Lembro de D.Thaís, minha professora de Literatura Brasileira, no Ensino Médio. Ela toda era poesia. Quando recitava, a turma parava para ouvir… Fazia silêncio. Absorvia cada pedacinho… Suspirava. Era muito bom!
Aprendi a gostar de poesia com D.Thaís e seu jeito de ler.
A minha preferida, hoje, no Dia Nacional da Poesia, apresento para vocês. O motivo, meio óbvio, que me chamou a atenção, é o nome da personagem ser igual ao meu…
Depois sua beleza me conquistou por completo! Lindíssima!!!
Nise? Nise? Onde estás?
(Cláudio Manuel da Costa)
Nise? Nise? onde estás? Aonde espera
Achar te uma alma, que por ti suspira,
Se quanto a vista se dilata, e gira,
Tanto mais de encontrar te desespera!
Ah se ao menos teu nome ouvir pudera
Entre esta aura suave, que respira!
Nise, cuido, que diz; mas é mentira.
Nise, cuidei que ouvia; e tal não era.
Grutas, troncos, penhascos da espessura,
Se o meu bem, se a minha alma em vós se esconde,
Mostrai, mostrai me a sua formosura.
Nem ao menos o eco me responde!
Ah como é certa a minha desventura!
Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?
Desde aquela época, queria muito que tivesse alguém procurando por mim… E, mais ainda, queria que me encontrasse… Logo!
E sabia esse poema foi citado por Drummond para uma outra Nise, a Dr. Nise da Silveira, médica revolucionária do Brasil? http://upac.com.br/#/blog/post/5203192ebcb18b2b5600000f
ResponderExcluirQue legal! Eu não sabia. Obrigada pela participação.
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