terça-feira, 28 de novembro de 2017

Alarmada!

alarme(Foto: Tinnitus: deafening. Shutterstock)

Alarmes sonoros têm as suas funções específicas e benefícios esperados. Indiscutível. Mas precisam ser tão altos e estridentes? Sinceramente, vários alarmes tocando desembestadamente, ao mesmo tempo, me deixam tonta! O efeito é contrário. Distraio. Perco o foco.

Moro numa rua movimentada, cheia de prédios altos e modernos, com garagens embutidas, logo contam com aquele aparelhinho sonoro e luminoso para avisar a entrada e a saída dos automóveis. Um edifício ao lado do outro. Uma entrada de garagem ao lado da outra. Um aparelho piscando e tocando ao lado do outro! Desesperador.

Sei que são necessários, principalmente para os deficientes visuais e pessoas distraídas, mas os alarmes poderiam apresentarem-se em volume mais moderado. São excessivamente altos, na minha opinião. Cegos não são surdos necessariamente! Um pouco de bom senso e consideração com os vizinhos cairia muito bem.

O abuso de buzinas, sirenes e alarmes é sinônimo de poluição sonora, algo a ser combatido. Por melhores que sejam as intenções, respeitar o direito alheio sempre deve ser considerado.

Um pequeno ajuste no volume dos aparelhos seria muito bem-vindo e conciliador. Questão de melhoria na qualidade de vida de todos. E não custa nada…

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Perdemos Denise. E Anízio. Luto.

luto(Imagem: Reprodução)

A família está de luto. Os amigos estão de luto. Conhecidos e vizinhos estão de luto. A Educação está de luto. Alunos e colegas de trabalho estão de luto. Toda a sociedade deveria estar!

Perdemos Denise. Morreu assassinada numa tentativa de assalto, ontem no final da tarde, dentro de um ônibus intermunicipal, quando voltava para casa, após um dia inteiro de trabalho.

Professora em duas escolas. Mãe de três filhos. Esposa. Mulher. Não chegou a completar cinquenta anos... Segundo depoimentos, era dedicada e compromissada em tudo que fazia. Todos perdemos. Todos.

Denise desesperou-se porque percebeu a morte eminente. Tentou fugir, mas foi inevitável. Trio certeiro... Mas ela não foi só: Anízio, pai, marido, trabalhador, pedreiro, a acompanhou. Outros passageiros, feridos, estão sendo cuidados em hospitais da região.

Num ônibus onde viajavam pessoas cansadas, ao final do expediente, outras pessoas acharam que poderiam usufruir de seus bens, os materiais. Escassos. Vazios. Insignificantes.

Porque o que levaram, de verdade, foi o que eles tinham de mais valiosos: a vida, a coragem, a saúde, a esperança.

Pobres assaltantes. Dignos de pena.

A sociedade está doente. Como eu disse, tempos difíceis


Meus sinceros sentimentos aos familiares, amigos, colegas de trabalho, alunos de Denise Fabiane Queiroz e Anízio Gomes.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Tempos difíceis

foto(Foto: Reprodução)

Vamos, aos trancos, fechando o ano. Pior é pensar que 2018 promete! Ano de eleições presidenciais, certamente período complicado na política, pelo que tudo indica… Ano de Copa do Mundo de Futebol, com a missão de resgatar um certo 7 x 1…

Queria que na virada do ano a gente ficasse igual naqueles filmes da sessão da tarde: alguns dias parados no tempo, num “limbo temporal”, só para descansar. Desestressar! Precisamos.

Viemos de dias conturbados. Gente que se acha entendida, ditando regras equivocadas. Gente manipulada por aquelas pessoas comprando brigas, instigando, perturbando a paz alheia. Gente corrupta corrompendo-se e levando o nosso dinheiro suado…

Fico pensando com os meus botões: que tempo é esse que estamos vivendo?

Um simples comentário feito e fui ofendida por alguém que nem me conhecia, apenas discordava do meu ponto de vista… Gente que agride, que se incomoda com a vida alheia… Gente estúpida. Intolerante. Intransigente.

Discordar deveria ser algo saudável para levar ao crescimento mútuo, através do exercício da reflexão. A dialética deveria ser uma prática bem-vinda. Mas algumas pessoas, na sua arrogância, baniram seu uso. Agora estabeleceu-se a lei do que “o que eu penso está sempre certo. Logo, se você não pensa como eu, está errado”. Mais uma amizade desfeita.

Realmente, eis a contradição: a época em que mais as pessoas se relacionam, através das redes sociais, mais se afastam!

Tempos difíceis.

Vamos torcer por um bom Ano Novo desde já. E torcer com força…

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Desculpas

desculpas(Imagem: Reprodução)

Parece simples, mas não é. Para alguns, então, é o maior sacrifício. Para poucos, nem tanto. O fato é que reconhecer um erro e pedir desculpas não é para todos. Só para os fortes, para os que têm o caráter bem formado.

Eu sei que é difícil, mas um sincero pedido de desculpas é capaz de reatar laços, reaproximar pessoas, desfazer mal entendidos. É extremamente necessário. Não tem como passar por cima… Mas é preciso que seja verdadeiramente desejado e feito com pureza de sentimentos.

Eu sei desculpar-me com mais facilidade do que dar o meu perdão. Traço de personalidade, talvez. Na verdade, sou capaz de passar por cima, perdoar, mas não consigo esquecer… Como se ficasse registrado, que dali eu pudesse esperar qualquer coisa... E, assim, eu fico com o pé atrás! Inevitável. Confiança, quando a gente perde, é mesmo difícil recuperar.

Fácil ou difícil, a gente tem que consertar o malfeito. Errou, reconhecer o erro, pedir desculpas e não repetir o que fez de errado. Aprender com o erro é uma atitude sábia. Todos ganham, principalmente nós mesmos.

O que está pendente incomoda e funciona como um obstáculo que precisa ser superado para o nosso crescimento pessoal. Avaliar a situação para tomada da atitude acertada é sinal de amadurecimento.

Desculpar-se não é humilhar-se. Ao contrário, é engrandecer-se como ser humano.

domingo, 12 de novembro de 2017

Já é tempo de Natal… Papai Noel chegou ao Shopping Praia da Costa!

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Têm coisas que não mudam em mim, nem com o passar dos anos... A emoção de participar da chegada do Papai Noel é uma delas.

Ele pode vir ao shopping, ao supermercado da esquina, à casa do vizinho da gente, mas Papai Noel é muito mais do que um velhinho vestido com fantasia barata. Ele personifica um dos símbolos mais significativos e importantes para mim e para muita gente: o Espírito do Natal.

Como cristã, conheço o verdadeiro sentido da data, não se enganem: Cristo Salvador nascido em Belém. Mas Papai Noel também tem o seu mérito.

Diz a lenda que:

                      "o personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro". (pt.wikipedia.org)

Eu acredito sinceramente que no Natal há espaço para todos - até para quem não acredita, não tem fé! O Espírito Natalino é alegre, bondoso, fraterno e enche o nosso coração com esses bons sentimentos. E eles contagiam. Papai Noel personifica tudo isso. Como não se emocionar com sua chegada!?

Eu ousaria dizer que o período natalino é como um oásis nessa correria louca que é a vida da gente. Tempo de olhar para o outro, de estender a mão, de praticar uma ação concreta de solidariedade... Tempo de amar.

Pois Papai Noel chegou hoje por aqui, no Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, e eu fiquei bem pertinho dele. Acenei com a mão e fiz força para não chorar. Com ele, desfilaram muitas doces lembranças da minha infância acompanhadas, de perto, pela saudade...

Êta tempo bom!

É muito cedo para lhe desejar Feliz Natal?

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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Acidentes de percurso


A gente tem mesmo que aproveitar a vida... De repente vai que acontece alguma coisa que muda tudo daí pra frente... Para morrer basta estar vivo. 

Segunda-feira levei um escorregão subindo uma escada. Na tentativa de não deixar cair o que levava nas mãos, acabei batendo a ponta do dedo médio, com bastante força, no degrau. Resultado: derrubei tudo pelo chão e quebrei o tendão da articulação da pontinha do dedo. C I R U R G I A.

O especialista já me advertiu que, apesar da cirurgia, o dedo não ficará como antes... Isso deixa a gente chateada. Tudo bem que é a ponta do dedo médio, mas ela também faz muita falta. Este dedo também tem lá suas utilidades!

O que quero dizer é que em segundos tudo mudou. Eu estava bem por completo. No momento seguinte, tornei-me uma deficiente física em potencial. E ainda agradecendo a Deus porque dos males o menor, afinal eu poderia ter morrido! Escadas são um perigo!

Estou bastante chateada, confesso. Eu estava trabalhando. Exatamente cumprindo o que manda a minha função. Mas se pudesse voltar no tempo, naqueles preciosos minutos, com certeza teria feito diferente. Corpo mole, talvez. Afinal foi bem perto do fim do expediente...

Mas não choremos o leite derramado. Bola pra frente. Que venha a cirurgia. Que fique a lição de não desperdiçarmos nosso tempo com bobagens, caraminholas, mesquinharias... A vida é um sopro.

E que a gente suba e desça as escadas segurando pelo corrimão. De preferência, sem carregar nada que ocupe nossas mãos... 

Porque alguns acidentes podem ser evitados.

                                                                                                          (Imagem: Reprodução)
Quem dera...

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Estresse urbano

                                                                                                  (Créditos na imagem)
Fala a verdade, não é assim mesmo que acontece?

Estresse urbano... Coisa da modernidade.

E a qualidade de vida fica tão fragilizada!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Nossos direitos

                                                                                                          (Imagem: Reprodução)
A gente tem direito de ser feliz e um monte de outros direitos que nem sabe que tem, mas que fazem parte da nossa dignidade, da nossa humanidade.

Temos o direito fundamental à vida, mas muitos sucumbem pelas mãos de seus semelhantes, por motivos banais.

Temos direito à liberdade, mas muitos se deixam dominar por motivos econômicos, sociais, hegemônicos.

Temos direito à moradia digna, mas muitos não tem teto, nem lar. 

Temos direito a um tratamento igualitário, mas questões étnicas-raciais, sócio-religiosas, históricas e políticas, ainda, reproduzem preconceitos e conceitos equivocados gerando desigualdades.

E essa história que o direito da gente acaba quando começa o dos outros é balela! Porque nossos direitos não acabam nunca! O que precisamos é aprender a respeitarmos os direitos dos outros concomitantemente ao que usufruirmos os nossos. 

Direito e respeito são bons e todo mundo gosta. Porém pena que nem todos podem se beneficiar deles...

Vamos à luta! Por nenhum direito a menos!

                                             (Imagem: Sistema Nacional de Direitos Humanos) 

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Natureza imperfeita

                                                                                                        (Imagem: Reprodução)
A natureza não é perfeita. Está errada essa coisa que tem que morrer no final...

Não vou nunca me conformar com esse processo pelo qual todo ser vivo tem que, necessariamente, passar desde o seu nascimento até chegar no seu término obrigatório: morte. Está errado. Deveríamos viver para sempre!

Não me perguntem como caberia tanta gente habitando no planeta, nem como haveria comida e água para todos, emprego, habitação... Esqueçam estas perguntas práticas. Não quero ter que pensar sobre elas. Preferia acreditar que a gente daria um jeito. Meu foco seria apenas ter quem amamos do nosso lado. Para sempre! 

Perder os pais, filhos, avós, entes queridos, amigos queridos é dor que destrói o coração da gente! Corrói a alma. 

Ver inocentes partirem vítimas de balas perdidas (ou achadas), de assassinos violentos, psicopatas, brigas de trânsito, acidentes, ou simplesmente por estarem doentes... Sou contra todas as formas de morte. Para mim, nenhuma é justa. Muito menos, desejada.

Queria vida eterna para todos, aqui mesmo, nesse planeta. Não nos faltaria tempo para arrumar as coisas. Daria certo. 

Êta, Natureza imperfeita! Fico por aqui com o peito cheio de saudades...

Luiz Carlos, Dora, Manoel, Stelitta, Melchiades, Gilda, Sérgio, Conchita, Maria Emília, Milton, Wilson, Laura, Adélia, Adelaide, Luiz Antônio, Rute, Roberto, Vânia, Ubirajara...
                                                                         (Créditos na imagem)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mais uma conversa sobre o amor

                                                                                                              (Foto: Mari Medeiros)
Quem falou que amar seria fácil? Certamente não fui eu. Um relacionamento, por mais afinado que seja, também tem lá os seus percalços. Somos imperfeitos, logo...

A gente se apaixona e passa a viver dias encantadores. É pego rindo sozinho. Lembra de detalhes insignificantes como se fossem lembranças históricas. Tudo passa a ter grande valor se tiver relação com o ser amado. São os primeiros momentos da paixão. Maravilhosos!

Não vemos os defeitos. Ou se vemos, por serem gritantes, acreditamos que podemos mudá-los. Por amor! Com o nosso amor! Pelo nosso amor! E a gente encara e passa por cima. Aceita. Acolhe. E ama mais e mais... Submete-se.

Se o sentimento é correspondido, então, é o céu. O paraíso na terra! Tudo fica mais colorido, alegre, vibrante. Como o amor é poderoso! Capaz de transformar, inspirar, significar a vida.

Mas o tempo passa. As coisas mudam, inclusive a forma de amar. O sentimento enraíza-se ou esvai-se... 

Os defeitos não se corrigiram, continuam e passam a incomodar mais... E a submissão começa a sufocar! Surgem atritos, conflitos, desânimo. Aquelas cores desbotam. E as lembranças viram saudade. É hora de partir.

Este não é o destino de todo amor, apenas daqueles que não são cuidados. Portanto, ligue o alerta! Avalie-se! O que você tem feito para preservar o seu relacionamento e mantê-lo forte e saudável?

Gostosos beijos na boca e um bom sexo não são suficientes para um relacionamento durável e fascinante. É preciso dedicação numa conquista diária do mesmo ser amado. Um bom relacionamento é fruto de uma construção onde os dois fazem por onde.

E vale a pena.