quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Algumas dicas para controlar a gula.

Eu vivo pensando em fazer dieta. E sempre adiando para a próxima segunda-feira.

Só que preciso mesmo emagrecer. Herdei da genética! Não há muito o que ser feito. Porém, navegando pela web, encontrei umas dicas interessantes, que compartilho com vocês.

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Dez dicas para controlar a gula.

Mais difícil do que controlar o que comemos, é controlar o que pensamos. Uma das grandes dificuldades de quem quer emagrecer é exatamente esta: pensar como uma pessoa magra. Por isso, controlar os impulsos se transforma em um obstáculo quase impossível de ser superado. Para te ajudar nesta batalha, confira dez dicas para controlar a gula, preparadas pelo Dr. Sidney Chioro, neurologista formado pela USP e que há mais de quarenta anos trabalha com pessoas que desejam emagrecer.

1 – Organize-se para estar com fome na hora das refeições.

2 - Ao chegar a casa, não avance na geladeira. Descanse antes de se alimentar.

3 - Não coma antes de sentar-se à mesa. Pare, observe e pense no que você irá comer.

4 - Inicie o almoço por uma salada. Além de ter sais minerais, ajuda o intestino a funcionar melhor.

5 - Coloque a comida no prato de forma bonita, atraente, que estimule a saborear os ingredientes tornando o momento mais prazeroso.

6 - Coma devagar, mastigue sem pressa e sinta o sabor real dos alimentos.

7 - Não deixe para o fim o que você mais gosta: esse hábito facilita que se coma em excesso.

8 - Não fique pensando no que você não gosta no seu corpo. Fixe no que você quer para o seu corpo, seu objetivo.

9 - Quando você estiver com ansiedade, procure ver o que está lhe causando esta tensão e se proponha a resolver. Não desconte na comida esse nervosismo.

10 - Beba de um a dois litros de água diariamente. Além de melhorar a eliminação e o metabolismo, o hábito torna sua pele mais bonita.

(http://suadieta.uol.com.br)

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Parabéns aos nutricionistas pelo seu dia: 31 de agosto! Algumas pessoas, vivem trabalhando, para que possamos viver melhor e mais felizes. Para elas a nossa gratidão!

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nossa despedida ao Professor Bravim.

"Quando amamos e acreditamos em algo, do fundo de nossa alma, nos sentimos mais fortes que o mundo. Somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, na hora exata e, quando atingimos nossos objetivos, ficamos surpresos com nossa própria capacidade." (P. Coelho)

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Você, Bravim, tomou a decisão de ir embora. Chegou a fora de encerrar a carreira. Poderia ainda ficar por muitos anos, pois ainda haveria muito a contribuir. Mas tudo tem seu tempo, e melhor do que ninguém, você sabe reconhecer qual o momento certo de parar. Só nos resta despedirmos...

Valeram a pena todos os dias de angústia, de cansaço, de tédio e exaustão. Valeram a pena todos os passos, pelo caminho traçado. Cada momento vivido nessa louca correria em busca de um objetivo em comum: a construção do conhecimento. A partilha do saber.

Chegou o dia do fim. O dia do começo. O fim desta etapa da sua vida e o início de outra. Uma nova aventura prestes a ser vivida! Quem disse que você vai conseguir parar? Este final de etapa vai impulsionar outras buscas e abrir novos horizontes, sempre apontando para um futuro muito luminoso. Você nasceu para ser estrela, e isso não dá para mudar!

O sucesso é daqueles que batalham, e com toda certeza você é merecedor desse sucesso e de todo nosso carinho. Você venceu, e hoje os aplausos são todos para você!

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E tenham todos uma boa viagem!

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(Este post, tão simples, não consegue retratar a brilhante carreira desse profissional da educação, com quem tive a honra de dividir parte da minha vida!)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Farmácia da Vovó.

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Todo mundo tem uma farmacinha em casa. Mesmo sabendo que não devemos praticar a automedicação, a gente acaba juntando um medicamento aqui, outro ali, e vai formando a nossa caixinha.

De vez em quando a arrumamos; verificamos a validade dos remédios e descartamos boa parte deles, já vencidos. Fiz isso, no último final de semana, e sobrou pouca coisa. Mas o suficiente para me fazer recordar dos remedinhos de antigamente. Muitos deles hoje não existem mais.

Quem não se lembra do famoso Elixir Paregórico? Meninas tomavam quando estavam com cólicas, dores de barriga, diarréia… Minha mãe misturava uma colherinha do remédio, num pouquinho de água, com uma colherinha de açúcar e um monte de carinho. Misturava tudo, a gente bebia e depois deitava. Colocava uma compressa quentinha. Passava.

Quando eu tinha tosse à noite, eram as Gotas Nican, que davam o alívio. Vinte e cinco gotinhas também misturadas na água. Se a tosse engrossava, o xarope Bromil era o indicado, em colheres de sopa, três vezes ao dia. Também se espalhava Vick Vaporub no peito, na hora de ir para cama. E bebia o sumo das folhas de saião, amassadas, pela manhã, em jejum. O uso de antibióticos não era tão popular…

bromil

Para dor de estômago ou cólica intestinal, chá de erva-doce e gotinhas de Atroveran. Problemas com o fígado: Sukepar. Se não caiu bem, sal de frutas Eno. E para dor de cabeça, comprimidos de Cibalena. Simples assim.

sal de frutas

Se a gente ficava fraquinho, amoado num canto, a mãe logo dava Biotônico Fontoura. Minhas primas tomavam Emulsão Scott. Confesso que eu nunca experimentei, mas elas faziam muitas caretas… O gosto devia ser extremamente horrível: a base de óleo de fígado de bacalhau!

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Ainda havia o Mercúrio-Cromo para os machucados, que não ardia, e o Merthiolate, que ardia feito fogo, na hora que colocava… Eram desinfetantes e bactericidas muito comuns, na época. Toda casa tinha.

Algumas pessoas tinham o hábito de usar, como antisséptico, quando se feriam, a Violeta de Genciana. Ficava tudo roxo: machucado roxo, pele roxa, roupa manchada de roxo!!! Ainda bem que na minha família não havia esse hábito!

Não posso esquecer das pomadas Hipoglós, para as assaduras, e Minâncora, para os detestáveis cravos e espinhas! E para limpar a pele e retirar a maquiagem Leite de Rosas ou Leite de Colônia. A gente passava molhando o produto num chumaço de algodão. Depois ficava admirando como ele voltava sujo!!!

minancora

Nem sei como posso me lembrar de todos esses nomes e de todos os detalhes! Muito tempo se passou. Talvez porque o repertório não variasse tanto, como hoje em dia.

Avanços nas áreas da Ciência, Farmácia, Medicina, Saúde em geral, acontecem todos os dias, felizmente. Mas a quantidade dos mimos e dos carinhos, que acompanham os tratamentos médicos, se tornou menor, porque as mães da gente estão lá fora, trabalhando, ganhando o dinheiro, para comprar os remédios de que precisamos... É a vida. Não estão mais dentro de casa, cuidando da gente.

Ainda bem que existem as avós! E as tias. E as madrinhas.

colo

Hoje, tamanha é a saudade, que daria uma farmácia inteira, só para sentir o calor do colinho da minha avó… Remédio que cura os males da alma.

domingo, 28 de agosto de 2011

Boca de siri.

segredo

Definitivamente sou uma pessoa pouco curiosa. A vida dos outros não me chama a atenção, ao ponto de ficar fazendo perguntas sobre ela… Tem gente que gosta. Eu não!

Chega a ser hilário. As pessoas vêm com a intenção de me contar seus segredos ou intimidades, fazem de tudo para aguçar minha curiosidade, para ver se, me instigando, eu pergunto alguma coisa. Dão com os burros n’água! Não faço por mal. Sou assim. Sou incapaz de ser inconveniente propositalmente. Ainda que esta seja a vontade do meu interlocutor.

Embora não tenha por hábito ficar perguntando as coisas, sei ser ótima ouvinte. O meu silêncio é caloroso. E estou sempre pronta para escutar, comentar, no propósito de esclarecer as ideias e os fatos. Não fujo de dar a minha opinião sincera. Talvez seja por isso, que tantos me procuram, para dividirem suas preocupações, seus feitos, seus sentimentos… Não julgo, só pontuo o que precisa ser pontuado.

Segredos devem ser guardados. Compartilhados apenas, quando precisamos de alguém para ajudar a arrumar a cabeça. Muitas vezes é preciso!

Não existe essa conversa de segredo “leve, médio e pesado”, tal como no programa da televisão! O “nível” do segredo só existe para o seu próprio dono, em relação aos seus valores e às suas expectativas. O resto é tudo bobagem, apenas para dar ibope. Se é que dá algum… Na minha opinião é tudo de péssimo gosto!

Todas as pessoas têm os seus segredos. Tenho os meus. Vocês têm os seus. Inconfessáveis. Impublicáveis. Bom que seja assim. Neles residem a nossa humanidade. Somos perfeitamente imperfeitos.

Melhor rir sozinho com nossas lembranças, chorar de saudade ou de arrependimento, do que corrermos o risco de nos tornarmos ridículos ou condenados, aos olhos do mundo, com a revelação do que tínhamos guardado

Melhor, mesmo, é não contar nada a ninguém!

Boca de siri.

boca de siri

sábado, 27 de agosto de 2011

O escritor que existe em você.

escrevendo

A dor também nos inspira. Também pode virar prosa ou poesia.

Criatividade combina perfeitamente com inspiração. Mas outras combinações também são possíveis. Aos escritores tudo é permitido, menos calar!

O desafio da folha em branco precisa ser ultrapassado e vencido, para que a vida siga adiante.

Olhar para os lados e ver com outros olhos o cotidiano. Imagine: um poema composto a partir dos termos esdrúxulos da bula de um remédio! Que inovação! Um acróstico a partir das letras de algo que nos corrói por dentro e nos aprisiona a alma! Grandes chances de ser uma obra prima…

Sei não, mas nem a dor pode calar um escritor!

Talvez o tédio. Ou nem ele. Poesias sobre o vôo besta de uma mosca, numa tarde morna. Assunto sem sal, mas o sabor apimentado viria com o talento do autor. Tudo é possível.

Falta de tempo também não é desculpa para não escrever. Quando a gente quer mesmo a gente faz o tempo render, com organização e forçação de barra. E, nesses momentos, é que surgem aqueles textos curtos e profundos… Geralmente penso no que escrever, quando estou ocupada fazendo alguma coisa que não é escrita: lavando louça, arrumando a casa, andando de ônibus… O corpo está ali, mas a cabeça vai longe!

Ninguém segura cabeça de escritor. Liberte a sua. Desprenda do corpo que sofre, da mesmice do tédio, da depressão, do corre-corre do dia-a-dia. Dentro da gente tem um escritor esperando para nascer. Estimule o parto natural. O mundo está precisando de melhores ideias.

Hoje é um ótimo dia para começar uma nova atividade: aventurar-se pelo mundo das palavras. Acredite, você não vai mais querer sair de lá! E eu já estou na espera, para ler tudinho que vier de você, pois também sou uma leitora em potencial!

Tenha um ótimo e produtivo sábado.

(Para Maurício e Vander Miguel)

escrever_teclado

“Amato” seja.

O uso que se faz, tanto faz

seja adulto ou na infância,

o que conta é que as dores

não doem mais…

Amato seja quem lhe criou!

Medicamento necessário

para distúrbios neurológicos.

Enxaquecas. Convulsões. Epilepsia.

Tudo mais que lhe afligia.

Agora não aflige mais!

Amato seja quem lhe receitou!

(Uma brincadeira poética, com o nome do remédio que estou tomando, para minhas crises de dor de cabeça crônica. Só para mostrar que é possível…)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

“Salvo pela gentileza.”

mãos postas

Conta-se uma história de um empregado em um frigorífico da Noruega.

Certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica.

Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara.

Bateu na porta,  com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saído, para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.

Já estava quase cinco horas preso, debilitado, com a temperatura insuportável.

De repente, a porta se abriu, o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.

Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:

- Por que foi abrir a porta da câmara, se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho? Ele explicou:

- Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos. Centenas de empregados entram e saem aqui, todos os dias. E ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede ao sair. Hoje pela manhã disse "bom dia" quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei…

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(Autor desconhecido)

Será que você seria salvo?

Uma coisinha para a gente ter o que pensar nesse início de final de semana…

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O que escrevo.

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Não devo escrever muito bem. Não me dói os dedos. Não me faz nenhum calo. Nem me faltam as palavras...

Leio tantos textos lindos, com palavras elegantes, que penso que as que uso, são como florzinhas do campo: fáceis de encontrar... Qualquer um pode colher... Nenhuma flor de estação. Nenhuma tulipa importada.

Quando escrevo, as palavras saem de mim como água, numa nascente de ribeirão. Incontroláveis! Muitas vezes geladas, outras vezes bem quentes. Palavras partem do fundo da gente.

E depois que chegam no papel, ou na tela do computador, não pertencem mais a mim! Se avolumam, tomam espaço, invadem o coração das pessoas.

Derrubam lágrimas, provocam risos... e até tomam o poder.

Palavras promovem revoluções! Não sei se as minhas... Tão simples, tão meras...

Palavras que esperam o dia findar para, só então, tomarem seu doce rumo: Doce Deni!

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Simples como café com pão.

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Hoje o meu texto é simples, assim como eu! Nada de refinamentos e afetações. Nada de frescuras excessivas. Abomino glomour exagerado!

Gosto mesmo é de andar descalça. Tirar o sutiã. Vestir roupas folgadas. Soltar os cabelos. Me livrar dos incômodos acessórios.

Gosto de sentir o vento no rosto. Dar uma gargalhada e, de preferência, sorrir com o corpo inteiro. Também faço bico, muxoxo, resmungos. Se não gosto, não vou disfarçar. Também sei olhar de banda.

Sou simples como café com pão.

E na ausência de todo e qualquer pedantismo, prazeres singelos me oferecem horas de encantamento:

Olhar o mar, pisar na areia.

Manhã de sol, praia com água morninha.

Ouvir os sons dos passarinhos.

Brincar com cachorro.

Conversar com os amigos que gosto.

Jogar jogos de tabuleiro.

Montar quebra-cabeças.

Viajar pelo Brasil e conhecer lugares novos.

Voltar para visitar os que já conheci e nunca esqueci.

Observar as flores e as montanhas.

Lembrar das coisas da infância.

Comer bolo e docinhos.

Ver fotografias.

Férias de verão.

Olhar a lua cheia.

Escrever e ensinar.

Ler bons textos e bons livros.

Beijar, namorar, receber carinho e dar.

Amar. Amar. E amar…

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Agora faça a sua lista.

Coisinhas simples que lhe fazem feliz!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Todo dia era “dia do folclore”.

Quando eu era menina, gostava de chegar cedo na escola, bem antes do sinal bater.

Todos os dias, eu era uma das primeiras. O motivo era um só: brincar de roda, com as coleguinhas. E a brincadeira era tão divertida, que a gente nem via passar o tempo.

roda

“Terezinha de Jesus, de uma queda foi ao chão.

Acudiram três cavaleiros, todos três chapéus nas mãos...”

“A carrocinha pegou três cachorros de uma vez...

Tra lá lá, que gente é essa? Trá lá lá, que gente má!”

“O galo e a galinha foram à festa em Portugal.

O galo foi de saia e a galinha de avental.”

“Fui no Itororó, beber água e não achei,

Achei bela morena que no Itororó deixei.”

“Samba lê lê está doente. Está com a cabeça quebrada.

Samba lê lê precisava de umas boas lambadas...”

“Ciranda cirandinha vamos todos cirandar.

Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.”

“A canoa virou. Por deixá-la virar

foi por causa da Denise que não soube remar…”

Fazia parte do nosso cotidiano. Ninguém se preocupava com o politicamente correto ou não, nas letras simples das canções. A gente com tão pouca idade, só queria mesmo cantar, dançar, girar e girar... Nem ao menos sabíamos que estávamos preservando a cultura popular do Brasil, que, agora crescidos, conhecemos com o nome de folclore.

O ritual acontecia todo o início das tardes, antes do horário das aulas, e se repetia na hora da saída. Ao contrário dos dias atuais, ninguém tinha a menor pressa de ir para casa.

corda

De vez em quando alguma menina levava alguns metros de corda. Era outra farra! Uma fila enorme logo se formava. Diferentes canções eram entoadas enquanto a meninada pulava, procurando o unir o equilíbrio do corpo ao ritmo do movimento, das batidas da corda. Era muito, muito bom... Fazia bem para o corpo e para a alma!

Também brincávamos de passar-anel, de passaraio, de pique-pega, “coelhinho na toca”, lenço-atrás.

Não tínhamos recreio. Era apenas uma pausa para a merendar. O tempo era todo gasto no refeitório da escola. Não fazia falta, porque a nossa “recreação” acontecia todos os dias, e era todo organizada por nós, sem a intervenção dos adultos.

No Dia do Folclore, gostaria de deixar registradas essas doces lembranças, que aconteceram de verdade, nos anos sessenta/setenta, no pátio da Escola Municipal Noel Rosa, no Grajaú, Rio de Janeiro.

Naquela época, as brincadeiras de criança eram assim. Deixaram saudades!

“Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia…”

saudade da infancia

(Márcia Suely Baptista Gomes, Mônica Toscano de Menezes, Maria Luiza Teixeira, Isabel Cristina Rodrigues: lembro seus nomes. Minhas amiguinhas daquele tempo. Por onde será que andam?!?)

domingo, 21 de agosto de 2011

Quem te “cutuca”?

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A palavra já estava quase em desuso. Eu praticamente não usava mais. Os mais novos nem sei se chegaram a usá-la. Até os criadores do Facebook definirem uma roupagem nova para o termo. Uma nova releitura, como diriam, na linguagem da moda. Estamos falando de “cutucar”.

 

Cutucar: v.t. Dar sinal a, tocando com o dedo, o pé ou algum objeto, em advertência muda; catucar.

cutucar facebook
 
Como de surpresa, apareceu lá no canto direito da página de todos os usuários. Nem precisa ser seu “amigo”… É só clicar que a pessoa escolhida recebe a sua “cutucada”. E qual é a função dessa ação tão singular?
 
Originalmente, ninguém sabe ao certo. Não foi ideia nossa,  nascida aqui no Brasil. Portanto, entender o verdadeiro objetivo, que passou pela cabeça dos seus criadores estrangeiros (poke), é coisa que nem arrisco supor! Se foi para chamar a atenção, algo saiu errado, porque não chama… A cutucada é discretíssima! Quase passa despercebida…
 
Parece algo tipo um “Oi”, mais específico, meio bobo. Ou talvez traga alguma mensagem subliminar… Tem gente que dá um caráter quase erótico às cutucadas. No fundo, cada um interpreta como quer e de acordo com os seus próprios pontos de vista.
 
Eu, particularmente, à medida que uso mais essa rede social, percebo que as cutucadas podem, até, definir personalidades. É verdade!…
 
Tem gente que me cutuca todos os dias. E eu sempre retribuo a cutucada. Pronto. Estão aí expressas as personalidades dos meus cutucadores compulsivos e a minha: que não sei ficar sem retribuir...
 
Tem gente que nunca cutuca de volta, mesmo que se insista, insista, e torne a insistir. Estariam elas demonstrando, também, um traço de personalidade? Arrogância, indiferença, frieza?
 
E o que dizer daquele rapaz, num depoimento tão emocionado, num vídeo postado há pouco tempo atrás na internet, que entre soluços, se lamentava porque ninguém o cutucava no Facebook? Coisa muito séria... Cutucar passou a querer dizer lembrar de mim, olhar para mim, gostar de mim.
 
A verdade é que passei a encarar o “Cutucar” do Facebook de outro jeito, desde que assisti este vídeo e compartilhei a dor daquele rapaz.. Passei a observar as investidas que são feitas com esse recurso.
 
E, como curiosa que sou, sobre o comportamento humano, aqui estou eu pensando e escrevendo minhas reflexões sobre este assunto. Já que não há um objetivo determinado, vamos dar asas à nossa imaginação!
 
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Reparei que gosto de ser “cutucada no Facebook”. Pode parecer engraçado, mas quem não gosta de ser notada e receber um afago? Pois é assim que quero passar a compreender as cutucadas, de acordo como o meu jeito de encarar a vida: carinhos virtuais.
 
E eu assumo publicamente: receber carinho é muito bom e eu gosto muito. No mais, qualquer outra intenção não encontrará em mim qualquer resposta!
(Dedico esse post aos amigos Fred, Juliano, Paulo e Luiz. O motivo é óbvio!)

sábado, 20 de agosto de 2011

Foi a Wanda. A culpa é sempre da mãe.

morte da norma

É sempre assim. A mãe é sempre a culpada. Estava na cara. Como não percebemos?! Se deu errado, a culpa é da mãe. Se o menino foi pego em delito, alguém sempre fala: “esse moleque não tem mãe?” Se vai mal na escola, a professora logo chama: a mãe.

Nós, as mães, somos mesmo as grandes responsáveis por tudo…

Pronto, falei! E somos mesmo. Até porque, em grande parte, somos quem assumimos, de fato, a educação dos filhos… Reunião de pais na escola: presença maciça das mães. Na recepção dos hospitais e clínicas médicas, presença maciça das mães. Enfim…

Voltemos à Wanda (Insensato Coração). Amor de mãe, tão grande e cheio de culpas, que chegou à loucura. Dou a mão à palmatória. Final de suspense bem solucionado. Se não foi o filho mau-caráter-bandidão-antagonista, só poderia ser a sua mãe, já que o motivo do crime foi o mesmo: livrá-lo da prisão. Só mesmo ela poderia, num delírio de loucura, acreditar que eliminando a Norma (Glória Pires) livraria o filho de um castigo maior…

O perfil psicológico doentio, apresentado pelo Leo, deveria ter sido herdado geneticamente. E já que o pai tratava-se de um dos galãs gente boa, da novela, lógico que a patologia deveria ter vindo do lado da mãe. E, como assistimos no final, veio.

leo e mãe

Novela é ficção. Leo e Wanda não existem na vida real. Foram representados por Gabriel Braga NunesNatália do Valle, que deram, na minha opinião, um show de interpretação. Que a arte sirva para nossa reflexão e nosso crescimento!

Mãe é mesmo assim. Entrega-se. Culpa-se pelas escolhas erradas do filho. Tenta tampar o sol com a peneira. Tem sempre uma desculpa. Busca uma justificativa, até para o injustificável…

Precisamos nos policiar. Não somos nossos filhos. Fazemos a nossa parte. Apresentamo-lhes o mundo e a melhor maneira de viver dentro dele. A cada dia, aulas práticas de ética e cidadania. Regras do convívio social vivenciadas dentro de casa. Esse é o nosso papel. E tudo isso com direito a um Amor sem fim…

No mais, é só deixá-los viver a sua própria vida. Ficar sempre por perto, para impulsioná-los a seguir adiante. E jamais esquecer: nós e nossos filhos somos pessoas distintas: cada um responsável pela sua própria vida, construída dia-a-dia.

mae-e-filho

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O cesto e as palavras.

O Cesto e a água

Um certo homem procurou um sábio que vivia numa choupana, à beira do mar, e lhe disse:

- Mestre, tenho lido tantos textos instrutivos, tantos livros inspirados, tantos pensamentos edificantes. Tenho ouvido tantas palavras boas em sermões, em palestras, em aulas dadas por professores magníficos, em bons programas na televisão e na internet. Entretanto, depois de algum tempo as esqueço. Não me lembro mais delas. De que adianta então? Como pode isso me ajudar a melhorar a minha vida?

O sábio olhou para o homem e falou:

- Vê estes cestos sujos que estão ao lado da cabana? Pega um deles e vai até o rio buscar água com ele.

O homem foi, encheu o cesto com água e voltou depressa à choupana. Lá chegando, não havia mais água no cesto. Novamente o sábio o enviou ao rio, com a mesma incumbência. Ele foi e, voltando, novamente a água havia escorrido do cesto.

Pela terceira vez, ele teve de cumprir a tarefa e... a mesma coisa aconteceu!
Então o sábio disse ao homem:

- Está bem, não conseguiste trazer água, porque ela escorreu. Mas olha para o cesto. Ele estava sujo e agora está limpo. Assim são as boas palavras que lês e ouves. Embora as esqueças, elas passaram pela tua mente, limparam seu interior, transformando-te, cada vez mais, na pessoa que deves ser, e capaz de construir um mundo melhor e mais justo!

(Adaptado da internet)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Honestidade.

Assistam o vídeo. Depois conversamos.

Não é fácil ser honesto quando tudo parece ser tão injusto: altas taxas, juros exorbitantes, cobranças indevidas, valores descabidos. O mundo parece conspirar contra seus valores. Aqueles valores que você começou a construir lá na sua casa, desde pequenininho, junto com seus pais, que já trouxeram dos seus avós…

honestidade

Sabe quando você trouxe aquele apontador que não era seu, para casa, e teve que devolver ao coleguinha, todo envergonhado, no dia seguinte? E aquele carrinho sem rodas, da creche, que você teve que levar de volta? Pois foram eles que lhe ensinaram a separar o que é certo, do que é errado, na hora certa, na idade certa, no jeito certo.

Ninguém nasce sabendo. Para isso existem as famílias, a escola, as instituições e programas sociais para assumirem a educação das pessoas. Mas nada disso garante o sucesso de quem, por livre arbítrio, não quer aprender. Ou não quer usar o que já bem sabe!

Tem gente que opta em levar vantagem, sempre que pode… Ainda que quebre as regras, que utilize métodos escusos, que passe por cima da moral e da ética.

Felizmente não são a maioria.

É preciso, sim, lutar por uma reforma tributária mais justa. É preciso lutar por uma economia com juros mais baixos e por uma melhor distribuição de renda. Isso se faz nas urnas, escolhendo melhor os nossos representantes, no governo, em todas as esferas.

É preciso parar de só falar mal dos políticos, de modo generalizado. Participar mais da vida política do seu município, do seu estado, do seu país; se interessar mais, cobrar mais, votar melhor é o que precisa ser feito.

Renovar, já é uma boa saída! Pense nisso. As eleições do ano que vem, já estão sendo preparadas agora. E HONESTIDADE será sempre uma palavra de ordem!

Vamos à luta!

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em cinco anos.

2006

Você é capaz de lembrar o que fez há cinco anos atrás? O que mudou nas nossas vidas nesses últimos cinco anos?

Se você está regularmente empregado, passou a receber o quinquênio, que corresponde a um acréscimo de cinco por cento, no seu salário. Se for funcionário público concursado, já terá passado pelo tão temido estágio probatório. Numa empresa, já é quase veterano. Cinco anos já é, realmente, um bom tempo...

Se um bebezinho nasceu, cinco anos depois já estará na segunda infância. Muitos já lerão e escreverão algumas palavras ou pequenos textos. O seu núcleo principal ainda será a família, mas ele já começará a alçar pequenos vôos, no caminho da independência. Crianças com até cinco anos receberão a vacina contra a paralisia infantil...

Um namoro que começou, cinco anos depois já estará consolidado.

Cinco anos do Ensino Fundamental, corresponderá a mais da metade!

Poderemos iniciar e concluir um curso completo de Ensino Superior, incluindo o estágio.

Cinco anos é o prazo para a guarda da maioria dos comprovantes de gastos e rendimentos: aquela papelada que nos desarruma as gavetas…

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Até o Twitter fez cinco anos nesse ano. É o segundo na escala de popularidade das redes sociais. Em média 140 milhões de tweets são publicados a cada dia! Imagina a quantidade que foram publicados durantes esses cinco anos!!!

Tem gente que não chega a viver por cinco anos.

Têm amizades que não chegam a durar por tanto tempo.

Mas eu me transformei nesses últimos cinco anos. Revi meus valores. Repensei minha vida. E, sou hoje, uma pessoa mais bem resolvida.

Ainda tenho muito que aprender. Todos temos. Mas espero ter ainda outras séries de cinco anos para novos aperfeiçoamentos.

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Numerologia: número 5 em várias religiões.

“Este número simboliza a união por Pitágoras, porque ele acreditava que este número representava a soma de elementos femininos e masculinos. Em chinês, Feng-Shui este número é para os cinco elementos, que são usados ​​na adivinhação oracle: ar, fogo, água, terra e metal.
Número cinco tem um significado especial nos círculos de Wicca - pentagrama com a forma de uma estrela significa a religião. Estrela de cinco pontas está associado com a cabeça de uma pessoa e quatro membros.
Deuses, associado com o número cinco, incluem: Ishtar - o Deus da Sabedoria para babilônios, Dionísio - o deus do vinho e celebração na mitologia grega, romana God of War - Marte, e Thor - o pai de raios na Norse.
Cores: azul-turquesa e céu azul.
Pedras preciosas simbolizando o número 5 são aquamarine e turquesa.
Flor de número 5 é anêmona (de qualquer cor).
Algumas superstições sobre este número (5) são:
Encontrar um trevo de cinco folhas trará ainda mais sorte do que os quatro folhearam um.
Estrela de cinco pontas se desviará forças do mal, se você usá-lo.
Fusão de cinco biscoitos juntos, enquanto você cozinha, pode significar funerais.
Você vai se casar dentro de um ano, se maçã-tronco quebra após a torção quinto.
'Mãos Lucky "é um talismã na tradição hoodoo, que é usado para atrair boa sorte e afastar o mau em todas as esferas da vida.
Não encerar seu cabelo no dia 5 do mês, caso contrário, você vai se tornar calvo.
Se você se casar em 05 de novembro - o seu casamento vai ser azarado.
Se você teve um sonho sobre este número (5) - você vai ser famoso em breve.”

(http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en|pt&u=http://www.astrovera.com/bible-religion/171-number5-religions.html)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Amor que dói.

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Já fiquei cega de amor. Já achei que ia morrer.

Perambulei aos prantos pela rua. Sentei no meio fio enquanto o céu desabava em mim. A lembrança da dor daquele dia ainda dói em mim.

Amor também pode doer. E cegar. Sufocar. Quase matar. Quase morrer…

Amor precisa estar na medida certa. Nunca passar dos limites.

Amor de mão-única é castigo sem fim. Amamos e não somos amados. Viramos tapete, capacho, pano de chão. E até gostamos, se é ele(a) quem passa por cima, pois assim podemos sentir sua presença, sua proximidade…

Ah, como o amor é ridículo!…

Quando amei pela primeira vez foi assim. Me joguei, como se jogam todos os jovens! Caí de cabeça. Quebrei a coluna. Achei que não tivesse mais jeito de endireitar... Passei a amar diferente desde então. Mas… esse mal não tem cura! Desisti. O amor sempre se restabelecerá.

E amaremos novamente. Cada vez de um jeito novo. Cada vez uma nova aventura. Mas sempre seremos nós e os nossos valores. Sempre seremos nós e o nosso coração. Sempre seremos nós e o nosso jeito de se dar.

E sempre seremos ridículos mais uma vez!

Não importa a idade. Não importa o sexo. Não importa o jeito de olhar o mundo. O amor sempre achará um jeito de lhe dar uma rasteira. Prepare-se! Pode estar chegando a sua hora. Entregue-se, afinal, é ele quem realmente faz a gente se sentir vivo…

Que contradição!

amor2

“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.” (Mário Quintana)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dia do Solteiro. Um convite a pensar na vida…

metade da laranja

Minha avó sempre dizia: “ruim com ele, pior sem ele!” Coisa do tempo de antigamente. Mulher deveria sempre estar “protegida”, acompanhada pelo marido. Tinha mesmo que aguentar, afinal a sociedade iria condená-la ao exílio: “desquitada”. Ou seja: “vagabunda”! Naquela época, possivelmente, minha avó estaria certa.

Tempo passou. A mulher conquistou um lugarzinho ao sol. Acumulou um amontoado de tarefas, mas conseguiu ser mais respeitada. Afinal ela é produtiva economicamente e isso fez com que mudassem as regras do jogo.

Agora, com certeza, minha avó diria: “antes só, do que mal acompanhada!” Ela era uma mulher inteligente e bastante perspicaz. Teria sim outro discurso. Mas a verdade é que hoje em dia, ainda tem gente com a cabeça dos tempos de outrora. E come o pão que o diabo amassou só para manter as aparências…

Quer saber? Cada um sabe de si. O que pode ser bom para mim, não há de ser bom para você. E vice-versa. Eu jamais suportaria viver de aparências. Detestaria conviver num clima desarmonioso dentro de casa. Mas cada um é cada um. E o que lhe faz feliz pode não ser o que me faz!

Hoje é Dia do Solteiro.

Solteiro pode ter vários concepções. Podemos considerar solteiro aquele que não casou. Ou aquele que casou e divorciou. Ou aquele que casou e enviuvou. Ou ainda aquele que casou e separou. Mas e se algum desses está namorando outra vez? Podemos dizer que está solteiro? E quem está sozinho, sem namorado(a), mas seu coração já tem dono. Está solteiro?

Definições à parte, o que conta mesmo é se hoje estamos  felizes do jeito em que nos encontramos: sozinhos, namorando, apaixonados, casados… Bem ou mal acompanhados! Pode ser que haja motivos para comemorar. Ou não. O que interessa, no dia de hoje, é fazer uma boa reflexão da nossa própria vida. Não vale nenhuma comparação com a vida de ninguém, pois o que é bom para o outro, nem sempre é bom para nós!

Se não estivermos felizes com a vida que levamos, então está na hora de fazermos alguma coisa por nós mesmos. E o dia de hoje é sempre o melhor dia para começarmos o resto das nossas vidas.

Se ninguém tem nos olhado, talvez seja por que temos mesmo andado um tanto apagados. Vamos nos iluminar. Começando por dentro. Altro astral. Boas leituras. Músicas alegres. Xô deprê. Atividade física. Corte de cabelo. Chaveiro novo.

Se a companhia não está tão boa assim, pondere que a vida é uma só e cada minuto que passa é um milagre que não irá se repetir. Cuidado com a perda de tempo. Cuidado com a vida vazia…

Dia do Solteiro. Segunda-feira. Início da Semana. Um boa noite, com muitas caraminholas para vocês pensarem. Boa sorte!

metade

(Faça algo diferente: que tal pedir alguém, hoje, em casamento?)