segunda-feira, 31 de março de 2014

Quem nunca teve um dia assim?

bad days

Confrontos. Desavenças. Aborrecimentos. Decepções. Desventuras em série… Quem nunca teve um dia assim?

Então a piadinha de mau gosto fica insuportável! Um riso debochado soa como cruel. Um mero comentário corta como faca. E tudo mais torna-se ampliado. E machuca…

Mas quem nunca teve um dia assim?

Você se vê obrigado a falar mais do que o normal. A explicar-se mais do que o desejado. A contorcer-se mais... E a cabeça pesa. A garganta dói. O coração palpita.

E os pensamentos, então? Vão longe! Diretamente para o passado. Sentimos uma necessidade, imediata, de buscar lá trás, a explicação do nosso infortúnio. E, geralmente, encontramos.

Quando temos um dia ruim, parece que tudo vai mal… Então culpamos a nossa história por ter nos levado até ali.

E quem nunca teve um dia assim?

Mas aí, meu amigo, quando ainda estamos com aquela nuvenzinha preta, sobre nossas cabeças (cheia de raios e trovões), ouvimos de um alguém especial três palavrinhas mágicas, capazes de fazer uma revolução:

- Eu te amo.

ser feliz de novo

Nada é mais forte que o Amor. Quando é verdadeiro, é capaz de por fim, em qualquer série de desventuras.

O Sol nasceu na minha noite. Voltei a ser feliz. Que bom que você me lembrou que tenho você! Nada mais importa.

Amanhã vai ser outro dia.

domingo, 30 de março de 2014

Sobre o que quer dizer cativar...

Livro_O_pequeno_Principe

Nunca consegui ler o Pequeno Príncipe até o final. E não pergunte-me por quê. Não saberia dizer.

Mas, um capítulo, em especial, já li tantas vezes, que quase sei de cor…

E, todas as vezes que eu leio, emociono-me com a profundidade daquelas simples palavras… As que tocam fundo!

Experimente. Delicie-se com elas.

linea-de-flores

“E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.

raposinha

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua ideia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

(Fonte: O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)

Gostou? Agora leia o livro todo. Prometo que farei o mesmo.

Foi apenas um aperitivo literário.

sábado, 29 de março de 2014

sexta-feira, 28 de março de 2014

Gosto não se discute!

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Que culpa eu tenho de não gostar de comida japonesa? Acho os pratos lindos e até admiro quem gosta, mas…

Sou de outros tempos. Naquela época, não se usava comer peixe cru. Não fui acostumada. Bom mesmo era um bom filé de viola à escabeche! Ou mesmo um peixinho frito simples, passado na farinha de mesa ou de rosca. Lá em casa, era de praxe, nas segundas, dia de feira na porta.

Pazito por nascimento, de descendência italiana, me educaram entre molhos e massas! Não poderia ser diferente. Nhoque, canelone, ravioli, pizza, penne, talharim, espaguete – caseiros – eram motivos para reunir a família em volta da mesa, na casa da nonna (Dora).

Se não aprendi a comer sashimi, sushi e nenhum outro item da culinária japonesa, como posso gostar? Sim, eu já provei. E não gostei. É mesmo questão de educar o paladar. E já passei da idade de fazer isso…

Desculpem.

crostos

Ai, as sobremesas…

quinta-feira, 27 de março de 2014

Sintonia

sintonia

Não adianta ser bom, se você não estiver no lugar certo!

Como peças em engrenagens, podemos ser aquela mais moderna, a de melhor acabamento, a que tem a melhor função a executar, a mais precisa… Mas se não estivermos posicionadas no local ideal, para o seu melhor desempenho, o aproveitamento apresentado estará comprometido.

Chamarei isso de sintonia. Ser bom não basta. Tem que estar em sintonia com o lugar que ocupa no mundo!

Esse fenômeno acontece nos relacionamentos amorosos, familiares, profissionais. É preciso encontrar o seu par ideal, o seu lugar ideal, o seu trabalho ideal.

Minha avó, na sua simplicidade e sabedoria infinita, já dizia: “Quando Deus fez a panela criou uma tampa pra ela…” Panelas podem ser tampadas com tampas de tamanhos diferentes, sem dúvida, mas a tarefa se torna mais difícil e pouco recomendada.

Ideal seria que cada panela tivesse a sua própria tampa, prontinha para ser usada. Facilitaria o trabalho das cozinheiras e donas de casa. E o cozimento seria mais eficaz.

tampas

A questão é que, muitas vezes, ficamos insatisfeitos com o resultado do nosso trabalho ou com sucessivos problemas em nossa relação afetiva. Nos cobramos. Deprimimos. Mas não avaliamos se a nossa peça está na engrenagem errada!

Será que o problema não está fora de nós mesmos? Não quero dizer que está no outro. Sem culpas ou culpados! Quero dizer que pode estar na falta de sintonia: panelas com tampas de tamanhos diferentes. Ótimas engrenagens, com excelentes peças, em lugares trocados, não irão funcionar!

Está na hora de avaliarmos o nosso lugar no mundo. Afinal, é quaresma.

Mudar é preciso. Sempre.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Treze. Passou tão rápido!

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FELIZ ANIVERSÁRIO, MARIA CLARA!!!

PARABÉNS!!!

 

Machado de Assis


Menina e moça

Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.

Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.

Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.

(…)

É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!

(Com todo o meu amor, para a aniversariante do dia: minha sobrinha, afilhada e blogueira

 Maria Clara Pazito)

terça-feira, 25 de março de 2014

Striptease em número de malabarismo

(Bem, quase um striptease…)

Repararam no principal?

Eles não deixaram nenhuma clave cair…

Muito bons esses meninos!!! Strahlemann¨ & Söhne.

Ôooooo…

segunda-feira, 24 de março de 2014

Motorista de ônibus e “dançarino”. E, de quebra, animar o nosso dia!

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(Foto: Arquivo Pessoal/gazetaonline)

Era uma vez um motorista de ônibus um tanto diferente…

Só que Wesley Cruz da Silva, de 28 anos, conhecido como Wesley Maka, existe de verdade. Ele dirige a linha 606, que faz o trajeto entre o Terminal de Vila Velha e Terminal do Ibes.

Seus vídeos são gravados, nos horários de folga, pelo companheiro de trabalho, o cobrador e “cinegrafista” Israel Pereira Siqueira, de 20 anos, dentro do ônibus do Transcol (com permissão da empresa!) e estão repercutindo positivamente na internet.

Com certeza, a alegria e a descontração são as melhores armas para combater o estresse diário do transporte coletivo. Ainda bem que a população entendeu e está curtindo.

E não é que ele leva jeito pra dança?

domingo, 23 de março de 2014

Avós são fadas

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(Ilustração © Michael Emberley)

Se os dias dublados me deprimem, imaginem as noites chuvosas de um domingo solitário, num quarto silencioso de apartamento! Chega a doer…

O pior, quando a gente cresce, é não contar mais com o colo da avó para consolar nestes momentos. Nem com o afago das suas mãos quentes, sobre os cabelos. Nem com as deliciosas histórias da sua infância, cheias de bodes e cabras, pelas ruas do Rio de Janeiro.

Voz de vó acalma e cura. Melhor remédio não há para dor na alma. Não há tristeza que perdure, três minutos ao seu lado. Aliás, basta um cruzar de olhar… Ou apenas sentir sua presença.

Existe magia nas avós. São todas fadas.

E porque são assim, quando partem, fazem uma falta danada… Deixam um enorme vazio. Uma saudade maior do que o Universo!

E a gente consegue senti-la, especialmente, nas noites chuvosas dos domingos solitários, estando em qualquer lugar desse planeta! Até mesmo, num quarto silencioso de apartamento.

Alguém aceita um chá?

'”Cariocas são bonitos
Cariocas são bacanas
Cariocas são sacanas
Cariocas são dourados
Cariocas são modernos
Cariocas são espertos
Cariocas são diretos
Cariocas não gostam de dias nublados…”

Chimarrão

chimarrão

“Os pesquisadores do Instituto Pasteur e da Sociedade Científica de Paris fizeram um estudo sobre a erva-mate e concluíram que o mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida.

Segundo os pesquisadores, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional.

CARACTERÍSTICAS

Digestiva;
É um moderado diurético;
Estimulante das atividades físicas e mentais;
Auxiliar na regeneração celular;
Elimina a fadiga;
Contém vitaminas A, B1, B2, C e E;
É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês;
É um estimulante natural que não tem contra-indicações;
É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco;
Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante;
Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate;
É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate;
Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia;
Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate;
Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo);
É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino;
Auxilia em dietas de emagrecimento;
Atua beneficamente sobre os nervos e músculos;
Regulador das funções cardíacas e respiratórias.

O CHIMARRÃO

O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna.

O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo "chimarrão" é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça. O chimarrão chegou a ser proibido no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada "erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII, os mesmos passaram a incentivar seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool.

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O MATE E A SUA INTIMIDADE

O ato de preparar um mate diz-se: “cevar um mate” ou “fechar um mate”, ou “fazer um mate” ou ainda “enfrenar um mate”. A palavra amargo é muito usada em lugar de mate ou chimarrão. O convite para tomar um mate é feito das seguintes formas:

Vamos matear?
Vamos gervear?
Vamos chimarrear?
Vamos verdear?
Vamos amarguear?
Vamos apertar um mate?
Vamos tomar um chimarrão?
Vamos tomar mate ou um mate
Que tal um mate?

A COMPANHIA

O mate pode ser tomado de três maneiras:

MATE SOLITO: quando não precisa de estímulo maior para matear, a não ser a sua própria vontade. É o verdadeiro mateador.

MATE DE PARCERIA: quando se espera por um ou mais companheiros para matear a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinho.

RODA DE MATE: é na roda de mate, que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material. Irmanados num clima de respeito, o mate integra gerações numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.

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CHIMARRÃO É RICO EM POESIA

Antigamente, Quando os namoros eram de longe, através de troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo sutil de comunicação com objetivos sentimentais.

Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.

SIGNIFICADO DOS MATES

Mate com açúcar: quero a tua amizade
Mate com açúcar queimado: és simpático
Mate com canela: só penso em ti
Mate com casca de laranja: vem buscar-me
Mate com mel: quero casar contigo
Mate frio: desprezo-te
Mate lavado: vai tomar mate em outra casa
Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora
Mate muito amargo (redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor
Mate com sal: não apareças mais aqui
Mate muito longo: a erva está acabando
Mate curto: pode prosear a vontade
Mate servido com a mão esquerda: você não é bem-vindo
Mate doce: simpatia

A CUIA NOVA

Quando a cuia é nova, é necessário curti-la antes de começar a matear.

Para tal, é necessário enchê-la de erva-mate pura ou ainda misturada com cinza vegetal e água quente, que deve permanecer de dois a três dias, mantendo a umidade, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. O uso da cinza é para dar maior resistência ao porongo. Após o tempo determinado, retira-se a erva da cuia e, com uma colher, raspa-se bem o porongo, para retirar alguns baraços que tenham ficado.”

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(Foto: Terra TV / Reprodução)

Este post é pra nenhum gaúcho achar defeito!

Mas, acreditem, eu nunca provei chimarrão… Deu uma vontade danada de experimentar!

(Informações enviadas pela amiga gauchíssima Maria Catarina Wink e dedicado a amiga capixabíssima Rossana Gazoni)

sábado, 22 de março de 2014

Despedida da Rossana

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Uma vez eu escrevi para Rossana que amigos a gente não faz, a gente reconhece. Praticamente, tínhamos acabado de nos conhecer. Não sei se alguém já falou em amizade à primeira vista… Mas foi bem assim com a gente.

De verdade, de verdade mesmo, eu já conhecia Rossana de vista, de muitos anos atrás. Ela cantava na Igreja, durante à missa de domingo, à noite. Depois, eu a via com o namorado, na fila da comunhão. O casal de adolescentes chamava-me a atenção, não sei porquê. Lembro até hoje.

Fui conhecê-la para valer, quando fomos trabalhar na mesma escola. Reconheci-a. O namorado virou marido. E a doçura no olhar da menina de voz melodiosa permaneceu.

Fui apresentada, então, a uma profissional competente, organizada, comprometida, solidária e, principalmente, parceira. Uma mulher inteligente e batalhadora. Uma amiga que sei que fiz pra toda vida.

Mas a vida é sempre surpreendente. Traça planos inesperados pro nosso destino. E é preciso seguir a diante. O futuro já começou e nem percebemos. O que a gente teima em juntar, ele separa…

Já está Rossana de malas prontas para seguir viagem rumo ao sul. O casal edificará a casa em outras bandas. Coisas de trabalho. E quem pode se dar ao luxo de negar oportunidades, não é?

O coração de quem fica, fica apertadinho…

Todos nós lhes desejamos boa sorte e muitas alegrias. Eu ainda acrescentaria que o sofrimento seja o menor possível, já que, com certeza, a saudade o trará…

Comprei dois presentinhos para Rossana levar como lembranças minhas. Mostrarei, em primeira mão, para vocês. Não foi difícil escolher. Afinal, o lugar mais gostoso para se estar com os amigos é na cozinha. Então, escolhi algo que ficasse por lá e que tivesse a minha cara

Acertei?

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Te gosto muito, Rô. Não se esqueça de mim!  Muita força, pois fácil não é!…

sexta-feira, 21 de março de 2014

Sabe que dia é hoje?

21 de março.

Daí que hoje é – simplesmente - o dia do aniversário do meu maior ídolo, Ayrton Senna, Dia Mundial da Infância, Dia Internacional contra a Discriminação Racial, Dia Mundial da Floresta (e Dia Mundial da Árvore), Dia Mundial da Poesia, Dia Internacional da Síndrome de Down, Dia Universal do Teatro, Dia Nacional da Terra e Dia Mundial do Sono.

bom pra você?

Temas infinitamente densos, interessantes, estimulantes… Porém como hoje é sexta-feira, final de uma semana de trabalho produtivo (e duro!) e eu estou um cacareco, decidi:

FELIZ DIA MUNDIAL DO SONO!!!

cansada

z z z z z Z Z Z Z Z…

quinta-feira, 20 de março de 2014

Algumas boas dicas para deixar nosso cérebro mais ágil e saudável


neuróbica

“Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin, revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste:

- Use o relógio de pulso no braço contrário;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente;

- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro!

Tente. Faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena! Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?”

Olhos vendados

Achei a ideia ótima.

Começarei vestindo a camisola com os olhos fechados. Acho mais fácil. Amanhã usarei o relógio no outro braço.

Bora começar! A saúde agradece.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Quem encontra sentido no Amor?

ter sentido

O Amor, principalmente, não precisa fazer nenhum sentido.

A gente sente, ama, se entrega…

Talvez por isso seja tão complicado! Cause ora momentos de euforia, ora momentos de dor.

E tem gente que ainda tenta explicar esse sentimento tão sem pé nem cabeça… Eu já desisti.

O melhor que se tem a fazer é relaxar e gozar. L i t e r a l m e n t e.

Bomdimais…

o-sentido-da-vida

segunda-feira, 17 de março de 2014

Protesto dos professores da Rede Municipal da Serra/ES

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(Fotos de Rafaela Camargo) 

“Povo perigoso, esse, que atende pelo nome de professor.”

(Ana Cristina Maia)

E a luta continua…

domingo, 16 de março de 2014

Diabetes e Hipoglicemia. Que dupla!

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Sempre ouvi falar de diabetes. De longe. E tudo que eu sabia resumia-se em quem tem a doença não pode comer açúcar!

Com o tempo, aprendi também, que alguns diabéticos precisavam tomar insulina. Ponto. Nada mais.

Somente mais de quarenta anos depois, é que eu realmente conheci a doença. De perto. E, cada dia, aprendo mais sobre ela. Na prática.

Eu não sou portadora, mas meu filho caçula é. O que é quase a mesma coisa.

Não poder comer açúcar e ter que tomar insulina são informações meramente iniciais, para se começar uma conversa, que é muito mais complexa!

Aprende-se, mesmo, sobre diabetes, convivendo com ela!

Alguns pressupostos básicos a gente precisa aprender rapidinho. A família inteira precisa mudar seus hábitos. A geladeira da casa muda radicalmente de opções! Fica mais colorida e natural. Os horários necessitam ser mais rígidos e todos passam a comer alimentos muito mais saudáveis.

As idas ao supermercado demoram mais, porque temos que ler os rótulos dos alimentos com mais atenção. E é triste constatar que quase tudo, que é industrializado, leva açúcar!

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Além disso, os laços entre todos da família se estreitam e uns passam a contar com os outros, de um modo mais intenso. E é mesmo necessário.

Mas a grande vilã, por trás de toda diabetes, é a hipoglicemia. Uma doença que eu jamais iria relacionar à ela, enquanto era leiga! Pareciam antagônicas. Mas a relação é muito simples.

Como o diabético faz uso da insulina, por medicação, se não come o suficiente ou se demora para se alimentar novamente, a taxa de glicose cai e a pessoa tem os sintomas da hipoglicemia. Precisa ser socorrida com urgência. Conheça mais sobre esta doença aqui.

Não é brincadeira viver sob a ameaça de uma hipoglicemia severa. Mães de crianças e jovens portadores da diabetes Mellitus tipo 1, como o meu filho, conhecem bem o drama de dormirem com um olho só… Pois precisam ir de zero a cem, em qualquer momento, durante a madrugada, se for necessário! Já aconteceu conosco.

São muitas histórias que todos temos para contar. Histórias nem um pouco bonitas. Mas a boa notícia é que a hipoglicemia pode ser evitada. Basta que se controle a glicemia, através da averiguação da concentração de glicose no sangue, e se alimente regularmente, na quantidade satisfatória. Pronto. Tudo bem.

glicemia

Eu sei que falar é mais fácil, do que viver... Especialmente quando se tem dezesseis anos e se está no auge da adolescência.

Ainda mais, quando se tem uma hipo no meio de um Shopping, às três da tarde e, desorientado, fica-se vagando pelos corredores… Quando, de repente, um espertalhão aproveita para furtar ou apropriar-se do seu celular!

Pura maldade. Mas acontece.

E a gente sobrevive.

sábado, 15 de março de 2014

Pelo fim do furto das nossas canetas

Da série sobre roubos, apropriações indébitas e picaretagens em geral.

não furtarás

Não é uma boa ideia?

Pelo menos, o camarada pode ficar com um peso na consciência…

Aconselho colocar nome e telefone no verso, para devolução.

(Caneta idealizada por Luiz Faria. Veja a reportagem aqui!)

sexta-feira, 14 de março de 2014

A Teoria do Merthiolate


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(Por Murilo Gun)

“As crianças hoje em dia são muito hiperativas.

Na minha infância, as crianças eram mais calmas. Sabe por quê? Porque o Merthiolate ardia muito. As crianças de vez em quando deixavam de fazer merda pensando no Merthiolate. O Merthiolate tinha uma função pedagógica!

O Merthiolate também tinha uma função psicológica, porque aquele ardor dava a impressão de que os micróbios estavam sendo mortos. Você acreditava que, de fato, estava curando.

Mércurio Cromo não ardia, então dava a sensação que curava menos. Quando o Merthiolate encostava na ferida, você sentia que ali tinha virado um grande campo de batalha. Você sentia o ardor da guerra. E quando o ardor passava é porque a gente tinha conseguido vencer o mal.

Além do fator pedagógico e psicológico, o Merthiolate também tinha um apelo maternal, porque a única coisa capaz de amenizar o sofrimento do Merthiolate eram as micropartículas de saliva materna. Quando a mãe soprava na ferida, o sofrimento magicamente reduzia.

Além do fator pedagógico, psicológico e maternal, o Merthiolate também tinha uma função de geolocalização, porque o ardor servia como sinalização se o Merhtiolate tinha sido de fato colocado no local correto. Se não ardesse é porque não colocou direito. O Merthiolate era o GPS da ferida.

Além do fator pedagógico, psicológico, maternal e de geolocalização, o Merthiolate também teve um impacto na personalidade das pessoas. O ardor incrível do Merthiolate moldou a personalidade da geração de crianças dos anos 80. As crianças desde cedo se acostumaram a ser homem, engolir choro, aguentar dor…

Hoje em dia.... o Merthiolate não arde mais! Por isso essa geração emo, tudo cheio de frescura, chora por qualquer coisa…"

Autor: Murilo Gun (stand-up comedy)
Confira a TEORIA DO MERTHIOLATE em
vídeo.

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Incrível! Parece que o autor estava lendo meus pensamentos quando criança. Era exatamente assim…

Quer saber? Acredito que assim pensavam todas as crianças daquela época! Não apenas dos anos 80, mas dos 70 e 60 também.

Confesso que sinto saudades da ardência do Merthiolate. Bastava senti-la para começar a melhorar!

Confira outras lembranças na Farmácia da Vovó.

(Valeu, Fábia! Ótima dica!)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Celular achado tem que ser devolvido!

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(Foto: G1/Reprodução/Imgur/whosalec)

Sinto muito se você não pensa como eu, mas, na minha opinião (e pela Legislação Brasileira), celular achado e não devolvido é apropriação indébita! É crime.

O percentual é alto: 100%! Simplesmente todas as vezes que alguém da minha família perdeu o celular, ele nunca foi devolvido! Fico pensando até se tem mais gente desonesta que honesta neste mundo…

Já aconteceu comigo, com cada um dos filhos meus, algumas vezes! Perdemos? Ah, perdemos mesmo!!! Sem dúvida.

Ao contrário, já encontramos muitos aparelhos e todos foram entregues aos seus donos, sem exceção. Honestidade se aprende em casa. Não só com palavras, mas com modelos! Se pratica, desde novinho.

Continuaremos devolvendo todos os celulares que encontrarmos. Faremos a nossa parte. É, acima de tudo, uma questão de cidadania. É ético. É lei.

E para cada celular nos roubado, um outro será comprado. Com dificuldade, certamente, mas com lealdade e dignidade acima de qualquer coisa. Afinal, dinheiro obtido através do trabalho é abençoado.

honestidade

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias.