quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Saúde!

Quando alguém faz aniversário, meu melhor desejo para ela é: saúde! Para mim, nada é mais importante. É o básico, fundamental.

Com saúde, se vai atrás da felicidade, do dinheiro, da realização dos sonhos, de encontrar um amor, vivenciar a paz e tudo mais. Até a sorte dá uma mãozinha e o sucesso é inevitável. Portanto, sugiro que desejem saúde para mim também!

Cuidar do corpo é condição básica para viver bem. Evitar excessos e, o oposto, a escassez. Nesse sentido, a palavra de ordem é equilíbrio. Aliás, uma dobradinha: equilíbrio e responsabilidade. Evitar determinadas situações de risco, exposições desnecessárias ao perigo e, principalmente, ouvir o que diz o nosso sexto sentido. Porque ele realmente existe… Nós é que não costumamos seguir suas orientações, quase sempre certas...

Liberdade com responsabilidade. Uma boa dose de juízo. Senso de justiça e respeito pelo outro e por si mesmo. Valorização da vida. E muita fé. Para rezar muito para não vir um ônibus tombado na nossa direção…

Porque a nossa vida, infelizmente, algumas vezes, pode depender do que não está no nosso controle. O que é uma lástima…

Saúde, Professora Rita!*

acidente(Foto: Reprodução)

(*Uma das vítimas do acidente que aconteceu ontem à noite, em Serra, no ES)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Balanço ao final do ano letivo

Final de ano chegando… Hora do acerto de contas.

Está preocupado?

A gente só colhe o que planta… Mas quem sabe ainda dê tempo de correr atrás do prejuízo?

Boa sorte. Capriche mais no próximo ano.

Ou…

Parabéns pelo belo desempenho! Sempre vale a pena.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Quero um portal para mim…

Existe a tal da invejinha boa? Aquela que não vai fazer mal pra ninguém? Pois se existe, eu acho que estou com ela. Puro sentimento invejoso… Assumo.

Você talvez esteja pensando que inveja é inveja e não tem discussão. Tudo bem. Não contestarei. Então procurarei outra forma para descrever o que sinto, toda vez que eu vejo a Cris Valência, personagem vivida por Vitória Strada, protagonista da novela das seis, da Rede Globo, Espelho da Vida, voltando no tempo e revivendo sua outra encarnação (Júlia).

Ah! Como eu gostaria!…

Talvez nem tanto para reviver minha vida, na vida passada – se é que ela existe de fato – mas a possibilidade de encontrar um portal para o passado e poder estar em outra época, convivendo com pessoas de outro tempo, reencontrando amigos que já perdi, mas, principalmente, encontrando explicações para situações do presente. Afinal quanta coisa nos acontece sem que consigamos encontrar um porquê?! Vai ver que as explicações estão lá no passado distante!

Pois eu me apaixonei pela trama da novela e a acompanho com um sentimento que, se não é inveja boa, eu não sei como nomeá-lo… Desejo de vivenciar o mesmo, talvez... Como eu queria que fosse possível!

Não sou espiritualista, mas não duvido dos seus dogmas. Quem sou eu para querer ser a dona da verdade? Reencarnação é um assunto instigante. Mas não sou curiosa. Nas viagens de Cris, minha invejinha se prende às próprias viagens no tempo. E eu nem precisaria ir tão longe…

Queria ver minha avó menina, morando na Ipanema dos sítios, onde se podia criar cabras. Meu bisavô, italiano construtor de casas, ajudando a por de pé a cidade do Rio de Janeiro. Aliás, o Rio dos corsos nos Carnavais, dos banhos de mar à fantasia, do início dos desfiles das Escolas de Samba…

É querer demais?

A novela trata da produção de um filme, na pacata cidadezinha de Rosa Branca, onde se desenrola toda a história. E a nossa mocinha, Cris, é quem interpretará o papel principal na telona da telinha. Tudo bem amarradinho até agora.

O único preço a pagar (e alto!) é aturar o mau humor constante e as grosserias do personagem Alain, de João Vicente de Castro. Bonitão, mas um mala sem alça!

Vamos ver o que nos aguarda os próximos capítulos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Ave Maria pra sempre

Final de tarde. Venta na varanda. A rede que balança. Sonolenta…

Do outro lado, a Praia do Bananal. Castanheiras sujando a calçada mal cuidada. E o mar agitado traz suas ondas de águas sujas até o paredão.

Verão no Rio de Janeiro, nos idos dos anos setenta.

A menina mais nova brinca com toquinhos de madeira, construindo casas e sonhos. A mais velha acompanha a Oração do Menino Jesus de Praga que começa pontualmente às dezoito horas, no antigo rádio de pilhas. A avó, então, inicia a oração. Ao final, a Ave Maria tocada para marcar definitivamente aquelas tardes mornas das férias de verão...

E quando a tristeza me invade, a solidão, inquietude talvez, recorro-me a ela, tocada do modo mais belo, na minha opinião…

Eu fui a mais velha das duas netas.

Uma cena banal que a gente vive e não imagina que vai sentir tanta falta dela depois…

Tardes de paz.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Os sanduíches do Bob’s

Uma pena que a maioria dos funcionários da rede de lanchonete Bob’s não tenha idade para ter provado os sanduíches que a própria rede produzia há alguns (muitos) anos atrás. Eram infinitamente melhores… Talvez assim sentissem vergonha do que apresentam agora aos seus clientes.

Eu sou consumidora dos lanches do Bob’s desde menina. Posso falar!

Lá no Rio de Janeiro, no Méier, na Dias da Cruz. Na Tijuca, na Praça Saens Pena. No Centro da Cidade. Esses eram os pontos que frequentava. Lanchava com a minha avó, pelos idos dos anos 70.

Lanchar no Bob’s era tudo de bom. Cada sanduíche que era um almoço! Não cabia nas mãos. Os molhos escorriam e sujavam a blusa dos mais distraídos. O queijo derretia e a gente puxava pra dentro da boca. A gente se lambuzava, se empanturrava. Eram maravilhosos! No ponto.

O Bob’s era praticamente uma unanimidade: entre nós, adolescentes, entre os adultos e as crianças. Fui crescendo junto com seus lançamentos e novidades. O quarteirão era gigantesco. A gente quase não conseguia comer. O Big Bob então… De lamber os beiços só de lembrar!

Tinha a salada de ovos, que eu amava e sinto saudades. Até simulo, em casa, mas não fica a mesma coisa… Não era salada. Era um sanduíche com recheio de ovos e maionese temperada.

Pois hoje, no afã da Black Friday, fui ao Shopping e resolvi lanchar no Bob’s, algo de nostálgico talvez… Mas que decepção!

Pão e carne quase frios. Sem gosto. Pequenos. Um triste e insípido sanduíche… Deu vontade de chorar. Não tanto pelo dinheiro desperdiçado num produto de baixa qualidade, mas pela constatação de que a minha lanchonete do coração não é de longe nem parecida com aquela de anos atrás!

Lamentável. Lamentável. Lamentável. Incompreensível.

Numa época em que a concorrência é cada vez maior, em que os investimentos e tendências do setor estão em sanduíches gourmet, aquela rede que tinha os melhores, os maiores, resolve, então, abrir mão da qualidade que já possuía… Quem explica?

Não adianta ter três ou quatro molhos para regar um pão frio com uma carne fria dentro. Não adianta investir em propaganda e em folhetos promocionais se a qualidade do produto não faz o freguês querer voltar para comer de novo… Nem preços convidativos, porque se tratando de comida, o preço não é tudo. A qualidade do produto importa mais.

Eu não sou economista. Eu não sou nutricionista, nem chef, nem nenhuma profissional da área. Mas sou aquela que vai consumir o produto: a consumidora. Acredito que nessa condição, tenho direito a voto, não?

Pois eu voto pela volta dos sanduíches do Bob’s dos tempos atrás. De quando se cuidava com mais carinho do seu preparo. De quando se pensava em agradar de verdade quem iria comê-lo. De quando se gastava um pouco mais com os guardanapos, pois para comê-los se fazia uma deliciosa lambança! E se voltava para comer mais…

Tem coisa que modernizou, ficou melhor. Mas não foi o caso dos sanduíches do Bob’s.

Lamentável. Lamentável. Lamentável. Incompreensível.

Acho que desistirei de comer por lá.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Solidarize-se

Dica da noite, que vale para a vida toda… Porque a vida passa rápido demais…

“Não espere por grandes líderes; faça você mesmo, pessoa a pessoa. Seja leal às ações pequenas porque é nelas que está a sua força.”

(Madre Teresa de Calcutá)

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Dia da Consciência Negra

Talvez seja preciso desenhar… E por legenda.

equidade

Ainda precisaremos, por muito tempo, do Dia da Consciência Negra! Do mês inteiro. Da luta diária.

Não se iluda.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O tombo

tombo(Imagem: Reprodução)

Hoje eu caí de bunda no chão! Um tombo pra lá de desconcertante. Difícil até para descrevê-lo num texto.

Pensei: qual a melhor palavra usar para indicar a principal parte do corpo atingida? Nádegas? Bumbum? Traseiro? Optei pelo vocábulo mais popular, porque é mesmo o mais afetivo, afinal foi nela, respeitosamente, que meu peso todo foi amparado… Que horror!

Adultos não deveriam cair. Deveríamos deixar essas coisas por conta das crianças, que caem e levantam com a mesma agilidade.

Há um ano caí da escada no trabalho e quebrei o tendão do dedo médio da mão direita. Ficou torto até hoje, mas dá pra viver assim. E hoje foi o maior tombaço! Aparentemente sem maiores consequências, graças a Deus. Eu ia me sentar, mas a cadeira quebrou, rolou pra debaixo da mesa e eu fui ao chão em cheio, sem chance de defesa!

Um baque que doeu o corpo todo! Até fiquei meio zonza na hora. Minha colega de sala veio socorrer-me, mas não havia o que ser feito. Após uns minutos, consegui levantar-me sozinha. Tenho certeza que amanhã acordarei bem mais dolorida…

Coisas de novembro. De fim de ano. Vontade de fechar a conta e entrar de férias.

O consolo é que está quase lá.

domingo, 18 de novembro de 2018

Para colorir o Espírito Santo

Sempre gostei de lápis de cor. Muitos. Novos. Dos bons. Daqueles com riscado macio e pintura fácil. De criança, guardo boas lembranças das caixas coloridas que ganhava de presente. Como as coisas não eram fáceis, elas vinham em datas importantes, como no aniversário ou no Natal.

E eu cuidava daquelas preciosidades com amor e zelo, mas não deixava de usar e colorir meu mundo infantil tão conturbado. Meus lápis de cor foram, de certa forma, terapêuticos!

O tempo passou e o gosto por pintar foi esquecido. Tornei-me adulta e cheia de afazeres de gente crescida e sem graça.

Quando surgiram os primeiros livros de pintar para adultos, não me interessei. Já tinha passado o encanto. Até que…

Há cerca de um mês, conheci a obra da autora capixaba Andréa Espíndula: “Colorindo Meu Espírito Santo” e, como mágica, a vontade de colorir reapareceu.

Trata-se de um livro com ilustrações para pintar de pontos turísticos e aspectos culturais do Espírito Santo. E cada um desses vem acompanhado de uma apresentação com informações nas línguas portuguesa e inglesa.

Eu comprei o meu exemplar, com direito à dedicatória e tudo. Já comecei minhas pinturas e estou amando! Relaxante. Desestressante. E com direito a uma gostosa volta no tempo…

Recomendo.

O contato da autora é: colorindomeuespiritosanto@gmail.com, para quem ficou interessado e não mora por aqui*.

O preço é bem acessível e é uma ótima sugestão de presente para o Natal.

Fica a dica.

*Locais de venda: Livraria Logos do Shopping Jardins, em Jardim da Penha, e Ideia Bacana, no Shopping Boulevard da Praia (Vitória); Livraria do Estudante, no Centro de Vila Velha e na Enseada do Suá (Vitória); Casa Kill, em Jardim América (Cariacica); Papelara Doce Saber, em Laranjeiras (Serra).