Eu poderia contar a história da minha vida só falando dos amigos que colecionei, por todo este tempo.
A primeira amiga que fiz, pra valer, foi no antigo primário. Chamava-se Márcia Suely. Com ela, aprendi as primeiras lições da vida. Ao seu lado, tive grandes momentos de total diversão e companhia. Descobri, desde cedo, que o ser humano não nasceu para viver só.
Mas a vida estava só começando e na quinta série nos separamos. Logo vieram outras amizades de escola. Como mudei muito de colégio, nenhuma delas me acompanhou por muito tempo. Mas a Fátima Duarte deixou saudades, ao final da sétima série.
Amigas também foram as colegas das turmas “oito” (1208 e 1308), do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, durante o antigo Curso de Magistério. No Ensino Médio, as amizades combinam com o período da adolescência e viram uma experiência inesquecível…
A turma era unida; éramos muito amigas. Havia a Mônica, a Fátima, a Ignez, a outra Mônica, a Aida, a Cecília, a Valéria… Mas eu era mais próxima da Márcia Elena. Éramos quase um par! Fazíamos tudo juntas. Uma coisa que eu lembro bem eram os estudos para as provas de matemática, que fazíamos, horas antes das provas. Milagrosamente, tudo que eu não aprendia com o professor, eu aprendia tudo com ela! Não havia melhor professora desta matéria.
Era a segunda Márcia da minha vida… Não houve nenhuma outra. Mas vieram as Reginas. Mais de uma mesmo. Várias amigas com esse nome, entraram na minha vida, já na idade adulta.
Colegas de trabalho, das faculdades. Parentes por afinidade. Pessoas que conheci ao vivo e pela internet. O leque das amizades se abriu!
Veio a Bernadette, a Carminha, a Vânia, o Roberto, a Jussara, a Rosa, as Denises, a Fábia, a Ivete, o Vander, a Heloísa, a Andreia, o Hércules, o Bravim, o Paulo, a Sandra, a Ana Cristina, a Karla, a Carine…
As primas sempre foram amigas. A Cássia, a Celinha, a Suely, a Helena. Alguns primos também. Tive tias amigas e, felizmente, ainda tenho.
Mas nesta linha de tempo, tem uma amiga que me acompanha há mais do que todas que citei. Eu só tinha cinco anos quando a conheci. De lá pra cá, não há um dia em que não nos falemos, ou não pensemos uma na outra. É uma amiga, que como eu costumo dizer, o anjo da guarda que me acompanha…
Quem me conhece já sabe de quem estou falando: da minha parceira, cúmplice, triplamente comadre, afilhada de casamento, amiga até debaixo d’água, minha irmã – Simone. E para coroar mais ainda esta amizade, ganhei uma sobrinha linda e já muito amiga, com quem divido grandes momentos e experiências.
Meus dois filhos são meus grandes amigos, sem dúvida. Daqueles com quem eu posso, realmente, contar… Uma sorte grande que tirei, sem dúvida. Nem sempre parentes são amigos… Afinal, a gente não os escolhe. Costuma aceitá-los.
Não tenho como citar os nomes de todas as amigas e de todos os amigos que considero. Só no facebook, consegui reunir mais de mil. E, se Deus quiser, ainda farei grandes e novas amizades nesta vida! Afinal, é o que faz valer a pena viver!
Já disseram que um amigo do lado prolonga a vida. Concordo. Sem dúvida, dá mais aconchego e qualidade ao cotidiano. Todo mundo precisa de carinho, mas precisa também de ser chamado à razão, sempre que se fizer necessário.
É o amigo que diz sim, mas, principalmente, é o amigo verdadeiro que diz não. É aquele que estende a mão para lhe tirar do buraco. É aquele que põe o sorriso de volta no seu rosto. É aquele que lhe conhece no olhar…
Eu poderia escrever horas e horas, sobre o que define uma verdadeira amizade. Mas não é preciso. Todos sabemos exatamente o que é ter e ser um amigo. Bom para nós!
Feliz dia, meus amigos! Do que sou, quase tudo devo a vocês!
Obrigada.
(Quero dedicar este post a um amigo anônimo, que sempre acompanha meu blog e, diariamente, recomenda sua leitura no Google+. Ainda não descobri quem é. Um grande abraço, amigão!)