sábado, 30 de abril de 2011
Romaria dos Homens.
Palíndromo.
Nossa língua portuguesa é bastante rica e uma das mais difíceis do mundo. Ela é cheia de regras, mas também de curiosidades. Você sabe o que é um palíndromo?
“É uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR.O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.Diante do interesse pelo assunto, tomei a liberdade de selecionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões:
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAIRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ”(Internet)
(Aprenderam? Bem legal, não?)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Todo casamento é real.
Me rendo. Acompanhei a cerimônia pela tv. E como sempre acontece, me emocionei durante o casamento.
Casamento de reis, de príncipes, da nobreza ou de gente comum, como eu e você, é sempre lindo! Não importa o quanto se gastou ou quantos compareceram. Casamento é, ou deveria ser, a união de duas pessoas que se amam e pretendem viver esse amor de uma forma conjunta. Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, amando-se e respeitando-se por todos os dias de sua vida… Bonito isso, mas difícil, difícil demais!
A cerimônia religiosa é um sacramento. Deveria ser apenas um ato de fé, daqueles que crêem. Nem sempre é assim. Muitos a usam simplesmente para selar a união. Bastaria no civil, mas não haveria o ritual. Investem no vestido, nas flores, no tapete vermelho, no coral… mas e a fé naquilo que estão fazendo? O que Deus une o homem não separa. Pronto! Já começa o conflito!
A verdade é que vida a dois não é como um conto de fadas. É vida real. Mas é bastante viável quando existe amor. Amizade também. Companheirismo. Cumplicidade. Compreensão. Essas coisas que fazem valer a pena investir nessa relação estável.
Felicidades ao jovem casal! Real é a vida que começam agora juntos!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
28 de abril: Dia da Sogra.
Mães de nossos amados são nossas sogras. É inevitável.
Relação de nora e sogra, muitas vezes, é conturbada. Ciúmes podem desencadear competição. Coisa ridícula. Amor de mãe e filho é insubstituível. Não se compara a nenhuma outra forma de amor… Me explica então por que elas teimam em ter ciúmes da gente?
Sou nora e sou sogra. Como ocupo os dois lados da moeda posso claramente entender a relação. E digo que respeito muito a mulher que ama meu filho e é por ele amada. Fico imensamente feliz quando vejo eles bem. E como nora, percebo que também sou querida por minha sogra, embora a sinta reticente, com medo que eu carregue o filho dela pra mim… Sei lá, pode ser só impressão!
O fato é que por tê-lo colocado no mundo e o “guardado” pra mim já são motivos suficientes para homenageá-la nesse dia.
Parabéns, sogrinha querida! Gosto muito mesmo de você.
Algumas piadinhas pra não perder a oportunidade. Rir é sempre o melhor remédio.
A sogra vai visitar o filho e a nora. Ela toca a campainha, a nora abre a porta e diz, empolgada:
-- Sogrinha! Há quanto tempo a senhora não aparece!
Quanto tempo vai ficar conosco desta vez?
Querendo ser gentil, a sogra responde:
-- Até vocês ficarem cansados de mim!
Então, a nora diz:
-- Sério? Mas a senhora não vai nem tomar um cafezinho?
Acreditando no Inferno
O cara chega para mãe reclamando do ceticismo na namorada.
-- Mãe, a Márcia diz que não acredita em inferno!
-- Case-se com ela, meu filhinho, e o resto deixa comigo que eu a farei acreditar!
Marido e mulher têm mais uma briga. Muito chorosa ela liga pra mãe:
- Não aguento mais, mãe. Mas desta vez eu vou dar um castigo nele: vou passar uma semana aí com a senhora.
Ao que a velha retruca: - Se é pra dar um castigo nele, minha filha, deixa que eu vou passar uma semana aí com vocês!
Glub, glub, glub…
(foto: Almir Lopes. Itapoã, pertinho de onde eu moro – Vila Velha/ES)
Estamos debaixo d’água, aqui em Vila Velha. O prefeito acabou de decretar Estado de Emergência. Chuvas fortes combinadas com maré alta e descaso das autoridades colocaram nossa cidade em situação de calamidade pública. Estamos ilhados dentro de nossas próprias casas. A cidade está praticamente parada. Não há como sair. Esqueci meu celular no carro e não tenho nem como resgatá-lo. O estacionamento está repleto de água!
As escolas estão sem aulas. Nem professores, nem alunos, nem funcionários tiveram como chegar. Meu filho está em casa, como tantas crianças e adolescentes. Ontem um ônibus quase caiu num valão ao lado da sua escola. Nesse ônibus estavam trinta e oito crianças de Guarapari, em uma excursão escolar. Por pouco teríamos uma nova tragédia! É preciso urgente uma providência por parte das autoridades competentes.
Não adianta por a culpa na chuva, nem na maré alta! Alô, Prefeito Neucimar Fraga!!! Está nas suas mãos a solução do nosso problema. É URGENTE!!!
Telefone da Ouvidoria da PMVV / Defesa Civil: 0800 2839059.
Seria cômigo se não fosse trágico. Vejam o vídeo que a internauta Camila Fernandes (@Camilatkd_) enviou para o jornal A Gazeta, por twitter. Aqui, em Vila Velha, moradores andaram de pedalinho nas ruas alagadas. Está chovendo forte assim deste ontem!
“Life’s for sharing.”
Uma companhia de telefonia celular aproveitou o boom do momento para faturar também com o casamento real. E não é que ficou muito legal a propaganda?! Está sendo veiculada em Londres e dizem que até a Rainha gostou da “brincadeira”…
Como eu disse ontem, está todo mundo faturando com as núpcias de Willian e Kate. Vamos ver a propaganda da T-Mobile também? Divirtam-se com os sósias da Família Real e convidados.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Princesas…
Era uma vez…
Perdoem-me, mas desisti do Conto de Fadas. Sei muitos preferem viver de sonhos, mas eu não tiro meus pés do chão.
Recordo-me muito bem do casamento de Diana e do Príncipe Charles. Foi em mil, novecentos e oitenta e um – o mesmo ano que eu me casei! A cerimônia aconteceu dois meses antes da minha. Lembro de ter acompanhado parte da cobertura da imprensa sobre o grandioso evento. Ficava pensando se aqueles dois se amavam mesmo ou era tudo um grande espetáculo da dramartugia…
Eu e Diana, duas mulheres tão distintas! De afinidade, apenas o mesmo ano de nascimento. Morando em continentes distintos, falando línguas diferentes, vivendo uma realidade totalmente diversa: assim éramos nós duas. Mas depois vieram outros pontos em comum: nossos maridos não nos amava e nosso casamento não foi adiante. Diana, no fundo, padeceu dos mesmos problemas das mulheres comuns. E morreu num acidente de trânsito… Banal.
Ah, essas princesas! Mulheres mortais. Normais. Sentem cólicas, padecem na TPM, amam e nem sempre são amadas… Presas, voluntariamente, em gaiolas de ouro. Pássaros com asas podadas. A vida tão devassada! Pobres princesas… A vida íntima estampada nas manchetes dos tablóides. O mundo comenta e, muitas vezes, inventa.
Deve ser triste viver sob holofotes. Não há riqueza que pague o direito de ter a vida fora dos olhares curiosos, invejosos, indiscretos. Detestaria que o mundo comentasse a cor das toalhas que cobrirão as mesas da festa do meu casamento.
Princesas são personagens, na vida real. Algo realmente sem sentido. Num mundo atual, globalizado, onde a democracia se solidifica como utopia multinacional, como conceber essa idolatria por uma Família Real? Confesso que fico indignada. O massacre de informações sobre o casamento do príncipe William e Kate Middleton está me deixando enjoada.
Pode ser que os nubentes se amem de fato e eu torço, realmente, por isso. Pode ser que o casamento dê certo. Pode ser que sejam felizes. Ou não! São duas pessoas reais, de carne e osso, jovens e saudáveis. Possuem histórias de vida diferentes, incluindo valores e hábitos. Ou seja, fora o fato de pertencerem à Realeza Britânica, as chances de realizarem um casamento feliz é a mesma de todos os casais. Uma loteria!
A verdade é que, nos Contos de Fadas, as princesas representam o BEM, enquanto as bruxas são as vilãs. Desta forma, no fundo, assistir (e participar, aplaudir, se emocionar…) o casamento de Kate é torcer para o bem vencer o mal. O ápice de toda história de princesas! Só esta metáfora pode explicar o fascínio das pessoas pelo casamento de um casal estranho e distante de nós.
Só que essa história não termina com um “…E foram felizes para sempre!… Pode ser que termine com um punhado de filhos sucedendo-se no trono inglês. Pode ser que termine em divórcio letigioso. Pode ser que termine com um acidente de trânsito fatal. Não estamos num Conto de Fadas. Estamos falando de vida real. É preciso sair do transe.
A verdade é que o casamento real está trazendo divisas para a Inglaterra. Está sendo um ótimo investimento financeiro: turistas cheios de dólares e euros, milhares de “lembrancinhas” com o rosto do jovem casal à venda, cobertura maciça da imprensa, propagandas, dinheiro, dinheiro, dinheiro… Um ótimo negócio realmente.
Melhor ler os livros e assistir os filmes de Harry Potter e seu mundo mágico, que são ambientados na mesma Inglaterra. Nesta história, o BEM é mais democrático: também está nas mãos de alguns bruxos. E os personagens, por mais irreais que sejam, são mais carismáticos e mais envolventes que esses da vida real.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Bom gosto.
Bom gosto é fundamental. A palavra certa. O assunto pertinente. A combinação feita e cumprida. Bons modos. O respeito pelo ponto de vista do outro. Hábitos e atitudes fundamentais nas relações interpessoais.
Você pode até dizer que gosto não se discute. Mas eu retruco que bom gosto tem um conceito mais amplo. Nesse caso, tem que combinar com gentileza e bem-estar.
É de bom gosto ouvir qualquer som em altura moderada. É ouvir mais do que falar. É prestar a atenção. Observar, refletir e tirar conclusões.
É de bom gosto dar a vez. Oferecer o lugar para o mais necessitado. Sorrir e dar bom dia. Ser cortês.
É de bom gosto ser livre com quem amamos, enquanto concretizamos o amor nos corpos. São permitidos murmúrios, intimidades, cumplicidade. Saber o que o outro gosta e se permitir...
É de bom gosto desligar o celular na sala de aula, nos consultórios, nos restaurantes, em locais públicos. Não buzinar como forma de protesto. Muito menos ofender com gestos e palavras...
Quem tem bom gosto reflete paz no olhar. É sossegado. Comedido.
Não pense que precisa ser acomodado ou pacato. Ao contrário, é articulado, politizado. Sendo capaz de observar atentamente, consegue analisar e agir de modo mais eficaz.
Quem tem bom gosto sabe o que deve ser feito. Não age por impulso. Usa a mente de forma mais clara, pois aprendeu a separar o joio do trigo, como ninguém.
Quero ter gente assim do meu lado. Quero aprender com eles. Gosto se aprende. Bom gosto também. Tendemos a repetir o gosto cultural da nossa sociedade, começando pelo que vivenciamos em casa. Mas o nosso livre arbítrio nos dá a chance de querer e ser diferentes.
Se abriu, feche. Se acendeu, apague. Se sujou, limpe. Se destruiu, construa. Se morreu, viva outra vez. Afinal, sempre é tempo de recomeçar! E viver uma vida nova é de muito bom gosto!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Festa da Penha 2011.
Estou há horas olhando para a tela em branco, do computador, na absoluta incapacidade de pensar algo interessante, para escrever. Já pedi ajuda ao google. Verifiquei os acontecimentos do dia. Li algumas das inúmeras mensagens recebidas. Abri alguns slides, vídeos. Nada! Mente vazia. Nenhuma emoção. Nenhuma inspiração. Acho que é a “síndrome da segunda-feira pós-feriadão”…
Que dia cansativo! Quente, chato, nada inebriante. Um dia comum, como tantos outros. Porém a garganta me dói. Primeiro sinal de uma gripe que se aproxima. Comigo é sempre assim: começa pela garganta. Depois chegam os outros sintomas. Mas dessa vez, a prostração veio junto… Uma vontade de deitar, mesmo estando sem sono.
Preciso me recuperar bem rápido. No próximo final de semana, a cidade ficará em festa: celebraremos Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado! O Convento é um dos cartões postais mais conhecidos do ES. É realmente deslumbrante! Fica situado em Vila Velha, mas pode ser visto de diferentes pontos de Vitória. É um dos santuários mais antigos do Brasil.
A Festa da Penha, como é conhecida, é a maior manifestação religiosa do estado. Durante os festejos, acontecem várias romarias. Romeiros de todo o estado comparecem para saldar Nossa Senhora. A demonstração de fé do povo capixaba é impressionante. Contagia! Emociona!
Aliada as festividades religiosas, acontece também a parte cultural, com diversos shows populares, barraquinhas, comidas, bebidas e muita animação. Agrada, com certeza, a todos os gostos e interesses.
Há anos estou incluída nessa festa. Não falto à Romaria das Mulheres, que este ano será no dia primeiro de maio, domingo, às quatorze horas, saindo do Santuário de Vila Velha e indo até a Prainha, onde será celebrada uma missa especial. Não conseguiria descrever a minha emoção ao me reunir com aquelas milhares de outras mulheres, andando e orando juntas, ao lado de Nossa Senhora…
Os homens também se unem, no sábado, às dezenove e trinta, e partem da Catedral de Vitória, caminhando quatorze quilômetros, no trajeto. Eles levam velas acesas, enquanto cantam e rezam. Uma beleza sem tamanho! Exaustos chegam na Prainha e participam da missa, que é pura expressão de devoção. Eu e Maurício participamos apenas da missa. A caminhada exige muito preparo físico. Não estamos preparados…
É… Nossa Senhora da Penha é mesmo muito especial! Há pouco eu estava aqui, com a mente vazia, o corpo cansado, sem saber o que escrever… E ela me deu a inspiração que eu precisava.
Que eu sirva como divulgadora desta bela celebração da Fé! VENHAM PARTICIPAR TAMBÉM! Tragam suas famílias. Tragam suas dúvidas e suas angústias. Tragam suas tristezas e desilusões. Mas tragam principalmente sua fé, seu coração aberto e sua esperança! Tenho certeza que valerá a pena.
Viva Nossa Senhora da Penha!
domingo, 24 de abril de 2011
Páscoa: a VIDA sempre vencerá a morte…
Os fogos anunciam com alegria: é Páscoa! É vida nova que começa. É a certeza que hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas. Portanto… uma nova chance de fazer diferente e ser muito mais feliz!
Desde que Moisés libertou seu povo do Egito, passou-se a entender a Páscoa como LIBERTAÇÃO. Depois com a presença de Jesus Cristo, entre nós, esse conceito se ampliou e passou a representar, não só o fim da escravidão, mas uma total VIDA NOVA: a morte não é mais o fim!!!
Num total gesto de doação, Jesus morreu por nós! Salvou-nos! Livrou-nos do pecado e de todo o mal. Se hoje precisamos ser BONS, vivermos conforme seus ensinamentos, não é PARA SERMOS salvos, mas PORQUE FOMOS SALVOS e isso implica em compromisso com o nosso Salvador.
Comece fazendo uma auto-análise. O que você tem feito ultimamente agrada Jesus? Como está sua relação com quem convive com você? Quais têm sido as consequências de suas ações? O que você tem feito para ajudar seu semelhante? São tantas as indagações…
Deus nos deu três ferramentas para construirmos nossas vidas: a INTELIGÊNCIA, a VONTADE e os SENTIMENTOS. Usando-as corretamente, podemos construir um mundo melhor, não só para nós, mas para todos. Páscoa é também tempo de conversão. Deixa-a acontecer… Pense nisso.
Desejo a você uma verdadeira Páscoa na sua vida. Que você saiba aproveitar a segunda chance que é a ressurreição: renascer para o bem, para o amor, para a amizade, para seus laços de família… Se algo não vai tão bem assim, a hora de parar é agora. Liberte-se. Desta forma estará renascendo para sua felicidade e de todos que o cercam. Está em suas mãos: decida ser feliz! Conto com você! Feliz Páscoa, de verdade!!!
(…) “A vida nova consiste num relacionamento autêntico com Deus, refletido na índole fraterna do relacionamento com os que nos cercam. Seguindo as normas do Evangelho, alimentando-nos da Eucaristia e sendo fortalecidos pelos demais Sacramentos, abraçamos o Reino de Deus e seus valores. Pela força de Cristo, sua obra se realiza dentro de nós, infundindo-nos o brilho de sua Ressurreição gloriosa – Luz que venceu as trevas do pecado, amor mais forte do que a morte, penhor da bem-aventurança eterna, antecipadamente saboreada... Tudo isso é Páscoa!” (CARDEAL D. EUSÉBIO OSCAR SCHEID, Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro).
FELIZ PÁSCOA!!!
sábado, 23 de abril de 2011
Religiosidade no ar: Salve São Jorge!
É hoje o dia do Santo Guerreiro! Glorioso São Jorge! Santo de minha devoção. Que sua força nos proteja dos inimigos! Que sua luta seja a luta de todos os oprimidos! Que o mal seja banido definitivamente da face da Terra por sua intercessão! Amém!
Jorge canta Jorge. Seja essa a nossa homenagem.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Paz e bem!
Não há ressurreição, sem morte… Não há libertação, sem escravidão… Não há cura, sem dor… Por mais que soframos, devemos compreender as adversidades como parte da vida, aprender com elas e sair renovados!
Hoje estive no Santuário de Vila Velha. Participei da Celebração da Penitência. Juntos, em comunidade, pudemos refletir sobre nossas ações. Orientados pelo Frei, fizemos uma viagem pelo nosso interior. Fomos convidados a uma auto-avaliação, à luz dos ensinamentos da Fé. Uma experiência maravilhosa! Saí de lá renovada e feliz.
Nasci numa família católica. Mas assumi a religião por opção, já na idade adulta. Minha fé é fiel. Tenho a certeza que realmente sou uma filha muito amada, pelo Meu Pai e Criador. Já tive muitas provas desse Grande Amor, e tenho outras, todos os dias. Não tenho a arrogância de ser dona da verdade. Portanto, respeito todas as religiões. Penso que Deus é único e cada um é livre para professar a sua fé, da maneira como mais lhe satisfaz. Existem muito mais coisas entre o Céu e a Terra, que damos conta de explicar…
Minha fé tem os pés descalços. Assim como os de Francisco de Assis. Sou franciscana de coração e de alma. Tenho um jeito simples de ver a vida. De levar a vida… Humildade é a grande lição que precisamos aprender para ensinar. Infelizmente, dentro da própria Igreja isso não é unanimidade! Nós, os fiéis, não podemos deixar de lado nossa criticidade e fecharmos os olhos para os paradoxos. Precisamos apontar os erros para corrigirmos os passos! A Igreja é divina, mas também é humana. E como tal, pode sofrer imperfeições. É aí que avançamos…
O teor da oração deixada por Francisco de Assis é a síntese do melhor que podemos pedir para nós. Ela resume como deve ser o modo de viver de um bom cristão.
Ser cristão é ter ética e ser comprometido. Ser atuante na comunidade. É estender a mão. É fazer acontecer. E, especialmente, crer que a morte não é o fim. É apenas o começo de uma nova vida. E uma vida em abundância e plenitude.
Cantada ainda fica mais bonita. Acompanhe.
PAZ E BEM!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Guerreiros.
Tenho um orgulho danado de fazer parte desse time! Somos assim. Contrariamos as estatísticas. Desafiamos a matemática. Vencemos, quando tudo parece perdido…
É como estão dizendo por aí: uma raio cai sim duas vezes no mesmo lugar! Como em 2009, os números diziam ser praticamente impossível o Fluminense continuar na luta. E estamos aqui, festejando a vitória!
Somos o time de surfa na tsunami. O sufoco nos faz correr mais. Haja coração! Agora é seguir em frente. No futebol, como na vida, nada como um dia atrás do outro. Uma partida jamais será igual a outra.
Desistir antes do apito final? JAMAIS!!!
(Protegido por policiais, Fred passa perto dos tricolores no saguão do aeroporto do Rio de Janeiro (Foto: Guilherme Pinto / O Globo)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Chegou o feriadão!
Levei mais de uma hora para chegar em casa, numa curta distância, coisa que normalmente não passam de quinze minutos. Motivo do atraso? Uma combinação de fatores: chuva intensa, regiões alagadas, véspera de feriado, acidente na ponte, hora do rush. Mas com tudo isso, não perdi o bom humor. Afinal uma quarta-feira com ares de sexta! Não há stress que resista. Cheguei em casa, absurdamente molhada, mas com um sorriso no rosto! O feriado começou! Vamos aproveitar!
terça-feira, 19 de abril de 2011
“A formiga estourada.”
“Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiga, ficou armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos, ao final do trabalho, tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu pra valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison. E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca? E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari? E a cigarra respondeu:
- Imagine você que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
- Desejo sim - respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (autor da fábula original) por lá, manda ele ir para a p… q… p…!!!”
Moral da História:
Aproveite sua vida. Saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, “pinga” e gelo, e...seja feliz!
(Confesse que tem dias que nos sentimos exatamente igual a essa formiga!)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Estamos caminhando pra isso…
Pelo menos comigo é assim: toda vez que tenho alguma dúvida, sinto alguma curiosidade, preciso de algum esclarecimento… corro para o Google! Não há exame que eu não confira os resultados. Não há pesquisa que eu não faça. Dúvidas ortográfias, sinônimos… Não tem um dia que eu não o acesse. Acho que o Google faz parte da minha vida!
Simplesmente encontro tudo que procuro. De um jeito ou de outro, está tudo lá. Descobri que para procurar imagens legais é preferível escrever o que quero em inglês. As opções são maiores. Tente fazer isso. Dá certo.
O Google me auxilia para escrever este blog. Deixo-o sempre aberto numa outra aba. É quase um guru. Vivemos na época que o conhecimento está ao alcance de um clique. Não consigo entender quem mantém-se desinformado, por vontade própria.
Que seja feita a inclusão digital de toda a população! A internet ainda é cara e não chega para todos. Espero que, em breve, todos os brasileiros possam contar com esse recurso mais popularizado, para que a informação chegue até as classes menos favorecidas.
Só a democratização do conhecimento poderá levar a transformação social!
domingo, 17 de abril de 2011
Betty Boop.
Ela é antiga, muito antiga… Nasceu nos anos trinta, mas conserva-se bem atual. Estamos falando de Betty Boop, a personagem mais sensual que eu conheço e admiro!
Conheça um pouco da sua história.
“Betty Boop é uma personagem de desenho animado que apareceu nas séries de filmes “Talkartoon e Betty Boop”, produzidas por Max Fleischer e distribuídas pela Paramount Pictures. Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga. Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua "carreira", em Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações. Entretanto, após 1934, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população dos Estados Unidos da época não estava preparada. Afinal, eram tempos de Disney e seus característicos personagens infantis. Os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nas telas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição. Com a sua enorme sensualidade, em seus shows nos pubs nova-iorquinos, não havia mulher que não invejasse seu sex appeal, ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Betty Boop era assim, jeitinho ingênuo e atitudes de uma loba no cio. Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a Década de 1930, ela continua popular e politicamente correta atualmente pelo ar de sensualidade.” (http://zumptv.blogspot.com)
Passei o final de semana com Betty no pensamento. Andei pelos shoppings a procura de tudo que tivesse sua carinha, seu jeito, sua sensualidade. Entrei no seu universo. Pesquisei na internet. Tudo, porque escolhi a Betty Boop como tema da minha festa de aniversário.
Desde a infância não tinha uma festa com um tema específico. Os últimos foram Branca de Neve, Cinderela e o Gato de Botas. Vi as fotos, num álbum de folhas amareladas. Agora que cresci e estou chegando aos cinquenta, resolvi que posso voltar a ser criança, por uma noite, e realizar o meu desejo de ter uma festinha da Betty Boop. Acho que me identifiquei com ela. Antiga, mas sensual… Só rindo!
Que seja feita a minha vontade! Betty Boop & Denise, juntas, na comemoração das cinquenta velinhas! Os amigos estão convidados.
sábado, 16 de abril de 2011
Dia Mundial do Desenhista.
Desenhistas são aqueles que bastam ter um lápis e um papel na mão, para sentirem o prazer da criação! A criatividade toma a liberdade pela mão e correm, juntas, em cada traço do papel… O mundo é recriado!
Parabéns, desenhistas, por sua bela arte!
Os desenhos acima foram criados por Doug Landis. Veja o artista durante o momento da criação de mais um desenho (foto abaixo).
Sem comentários. Só aplausos!!!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
“Fio de Cabelo.”
“Uma mulher acordou, certa manhã, após a quimioterapia, olhou-se no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
- Bom - ela disse - acho que vou trançar meus cabelos, hoje. Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte, ela acordou, olhou-se no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
- Hummm - ela disse - acho que vou repartir meu cabelo no meio, hoje. Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem - ela disse - hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo. Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte, ela acordou, olhou-se no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss! - ela exclamou - hoje não tenho que pentear meu cabelo.
ATITUDE É TUDO!
Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.
Preocupe-se em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus.”
(Escolhi este texto, especialmente, porque hoje me sinto cansada. Muito cansada... Preciso aprender com esse belo exemplo. Atitude é mesmo tudo!)
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Café: uma história de amor!
Hoje é o Dia do Café. Posso até sentir seu cheiro. Afinal, ele vai longe…
Sou apaixonada por café. Aprendi a apreciá-lo desde bem nova. Minha avó Dora me ensinou essa paixão. O momento do café era praticamente um evento. Final de almoço. Cozinha arrumada. Só então se começava a sua preparação. Garrafa térmica nem pensar. Na água fervente, já adoçada, colocava-se o pó, com o fogo ainda ligado. A fervura subia; desligava-se o fogo. Um bule esperava, no fogo ao lado, preparado com coador de pano, em banho-maria, para conservar o calor, durante a filtração. E nessas alturas, o aroma era estonteante. A vizinhança sempre soube a nossa hora do café…
Café combina com xícara. Nunca com copo. Conserva a quentura, por mais tempo. Afinal, me perdoem os vanguardistas, mas café é mesmo um produto que, quanto mais tradicional, melhor!!! Sempre quentíssimo, feito na hora!
Café também tem que ser de boa qualidade. A melhor possível! Na minha opinião, café mal servido deveria ser crime. Café brasileiro, com certeza, é o melhor do mundo! Merece ser preparado por mãos habilidosas, caprichosas, talentosas. Nem todos sabem fazer café, muito menos, apreciá-lo!
Café puro ao acordar: quer coisa melhor do que essa? Café depois do amor: revigorante. Café para curar dor de cabeça, minha avó sempre recomendava. Café para esquentar o corpo: acaba esquentando também a alma! Café para dividir entre amigos: a conversa vai longe… Café corrido, de pé, no botequim. Café na hora do recreio. De todos os melhores cafés, de todos esses maravilhosos momentos, nenhum há de ser melhor que o dela: da minha avó Dora. Sinto muito. Pena que hoje ele só exista na minha lembrança…
Eu gosto do meu café. Repito a tradição da família. Apenas me rendi à garrafa térmica, no lugar do bule em banho-maria. Na minha casa, sempre haverá uma água posta para fervura, ao receber os amigos. Café sempre fresquinho, forte, gostoso. É assim que tem que ser. Líquido transparente, ralo e morno nunca será café. É chá! E, até que alguém me prove o contrário, tomar chá não é costume brasileiro. Então… Viva este gostoso pretinho!!! Este sim é produto nacional!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O Beijo.
O Dia do Beijo é mesmo uma data muito especial, afinal o beijo é o momento inicial de qualquer relacionamento amoroso. É quando se demonstra o primeiro sinal da sedução… O beijo é como uma primeira “prova”. Revela-se personalidades, intenções, afinidades… Um beijo apaixonado, esperado, eternizado… Nunca será esquecido!
Beija-se os pais e os filhos. Beija-se os amigos e parentes. Beija-se com um abraço, nos cumprimentos. Beija-se, beija-se, beija-se. É com um simples beijo que pode nascer uma grande paixão.
Eu sou uma beijoqueira em potencial, confesso. Adoro beijar e ser beijada. Beijos são marcantes. Entrelaçam pessoas. Carinho íntimo. Um beijo de língua pode movimentar vinte e nove músculos da boca e ajudar a queimar calorias. O que você está esperando? Comemore esse dia beijando muitooooooooo!!! E seja feliz!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Quanto vale a inocência de uma criança?
Fui criança num outro tempo. Se brincava de bonecas; fazia-se comidinhas com arroz cru misturado com um líquido qualquer; observava-se as formigas. Vez ou outra, impedia-lhes o caminho para vê-las dando voltas… E a gente ria… Era liberado sorrir. E correr. Podia-se andar de bicicleta e jogar “queimado” na rua. Brincava-se de roda, muitas, muitas vezes. Pulava-se corda e se faziam brincadeiras com as mãos… “Nós quatro. Eu com ela, eu com ela. Nós por cima, nós por baixo…” As tardes mornas do Rio de Janeiro, sem o risco de bala perdida, davam o clima dessa festa, chamada infância!
A escola era um lugar muito gostoso. Nem tinha recreio, e ninguém reclamava. Merendava-se e voltava-se para a sala. Semanalmente, havia um horário para a “recreação”. Também podia se frequentar a biblioteca. Escola pública de qualidade. Os livros eram emprestados, tal como hoje em dia. Mas o compromisso e o cuidado com eles, sem dúvida, era maior. O livro representava o conhecimento, tinha, assim, um grande valor. Ainda lembro seu nome: “Mágica do Saber”. Minha avó o encapava com papel pardo por ser resistente e durar o ano todo. Quanta consideração havia com a escola e suas recomendações…
Criança andava descalça. Brincava e estudava. Tinha amigos. E, principalmente, éramos inocentes… Assunto de adulto era de adulto, criança não participava das conversas. Éramos criados de outro jeito. Nossas mães eram donas de casa. Uma ou outra trabalhava fora. Não era a maioria. Tinha tempo para nos educar, nos corrigir, nos cobrar a lição de casa bem feita. Ninguém questionava a palmada. Fazia parte. Era incorporada. Em plena ditadura militar, as preocupações do país eram outras.
Páro, muitas vezes, e fico pensando. O que mudou desde aquela infância que tive, até os meninos e meninas de hoje? Praticamente tudo! O mundo mudou. Globalizou-se. A tecnologia assumiu o lugar da cultura popular, nas brincadeiras. Vídeo-game, computador, celular: qual a criança que não tem acesso a algum deles? Talvez no interior do Brasil, apenas. Talvez… Nas cidades, a escola faz essa ligação, quando a família não tem condições financeiras.
A verdade é que não se brinca como antes. Nem se estuda… Os apelos são muitos. Propaganda especializada no público infantil. Produtos próprios para elas. Marcas que apostam no gosto da garotada. Criança agora é consumidora de respeito. E adoram gastar! Foram criadas assim, nessa sociedade de consumo.
Ligam a TV e ouvem que é preciso usar a camisinha… Fazem cara de interrogação, mas aprendem a necessidade do objeto, seja ele o que for… As conversas de adultos estão soltas ao vento. Chegam até elas. São forçadas a amadurecer antes do tempo!
O que estamos fazendo com nossas crianças? São violadas, abusadas, assassinadas. Logo elas que serão o nosso futuro! Serão elas que irão cuidar de nós, quando formos velhinhos… Serão elas que tomarão todas as rédeas e todas as decisões!
Quero de volta o brincar infantil! Quero de volta o direito de ser criança! Quero ver a inocência estampada nos seus olhos. E, principalmente, o respeito dos adultos por esses pequenos, que têm o direito de serem felizes, e não crescerem antes da hora!!!
(Eu sou o anjinho mais alto, à esquerda, na foto superior; e a menininha da frente, com um broche com a letra “D”, na foto inferior.)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A fábula do porco-espinho.
“Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.”
É sempre bom lembrar a mensagem que este texto deixa para nós. Há anos que eu já o conheço. Mas é bom relê-lo de tempos em tempos. Uma boa parábola para entendermos a complexidade de se viver e se relacionar com o próximo.
“A Felicidade não é a ausência de conflito, é a habilidade de lidar com ele.
Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo. Ela torna tudo melhor."
domingo, 10 de abril de 2011
Um pulo na Noruega.
Não escondo para ninguém o meu amor pela Noruega. Nunca fui lá. Possivelmente nunca irei. Mas existe um fascínio em mim por esse país, que não tem explicação.
Convido vocês a darem um pulinho lá, agora, com uma turma muito corajosa. Uma maneira mais gostosa de terminar esse domingo. Xô, depressão.
Este vídeo não oficial foi feito para o filme Adrenaline Rush: The Science of Risk, que será lançado pela IMAX. O lugar se chama Eikesdalen. É simplesmente lindo.
Quem sabe um dia… eu… lá… Só que com os pés bem firmes e presos ao chão.
(Vídeo de hoje: dica de Ivo Neuman – www.treta.com.br. Obrigada, meu Rei!)
“É a vida…”
Um jeito simples de se encurtar a conversa é dizer apenas como comentário final: “É a vida…”
Atribui-se, complassivamente, a culpa de todos os infortúnios à VIDA, como se ela fosse uma instituição autônoma, dona do destino de todas as pessoas! Doce ilusão. A VIDA é a gente que faz.
Concordo que têm coisas que não dependem da nossa vontade para acontecerem. Uma topada, num dia de chuva. A xícara de café que vira na roupa, bem na hora de sair. O adeus dado por quem mais amamos. São situações que fogem ao nosso controle. Como esse louco que atirou para matar em crianças indefesas… Mas daí a dizer, ao se comentar sobre o que aconteceu – “É a vida” – é um pouco demais! Não é a vida, não. É o livre arbítrio do homem.
Dizer para si mesmo que a vida é assim, é não assumir que cada um tem as rédeas do seu próprio destino. Ou seja, cada um de nós é responsável pelas escolhas que faz, assim como suas consequências. Mas é preciso que entendamos uma coisa: as pessoas são diferentes. E é com essas diferenças que pensamos o mundo e vivemos o nosso dia-a-dia.
Quando nascemos, recebemos um nome e, de brinde, uma família. Pronto! Essa parte não é nossa escolha. É a vida. Muitos têm sorte, outros não. E assim somos lançados no mundo. Recebemos uma boa educação, ou não. Recebemos carinho de nossos pais, ou não. Cada um vive as suas próprias experiências. Gêmeos idênticos não vivem a mesma vida, por mais que tenham condições semelhantes. Um amou e foi amado. O outro foi rejeitado. Um estudou e fez a lição de casa. A professora aprovou. O outro esqueceu o caderno e ficou de castigo. Um passou a gostar mais da professora, o outro menos. Daí o interesse pelas aulas e pelo estudo seguiram caminhos diferentes… Um exemplo banal para que entendamos como as pessoas adquirem traços de personalidade, valores e pensares diferentes! Acabam por traçar caminhos diversos…
E a vida? A vida é mesmo esse conjunto de coisas que nos acontecem, dia após dia… É como o nosso respirar: calmo, no repouso e no sossego; ofegante, no cansaço e na alegria! Viver é mesmo uma aventura.
Portanto, pense melhor, antes de dizer apenas: “É a vida…” Faça valer a sua vontade. Tome o seu próprio rumo. Mesmo que aconteçam situações inesperadas, você ainda pode ser dono do seu destino. Faça a opção por aprender com elas. É o mais inteligente. Pense que a vida é uma festa. E dance. Se pisar no pé de alguém, não esqueça de pedir desculpas. É assim que devem ser os relacionamentos humanos. Afinal…
"A vida é o filme que você vê através dos seus próprios olhos. Faz pouca diferença o que está acontecendo. É como você percebe que conta." (Denis Waitley)
Sempre é tempo de recordar essa canção maravilhosa de Gonzaguinha…
sábado, 9 de abril de 2011
Porque hoje é sábado…
Tiraremos uma folga. Último dia de uma semana triste. Daquelas que devemos esquecer, embora saibamos que será impossível.
A vida continua. Sempre continuará. Então vamos aproveitar! E viver.
Hoje é sábado. Fica decretado que é tempo de sermos felizes.
“OS ESTATUTOS DO HOMEM”
(Thiago de Mello)
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.
Artigo IV
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino.
Artigo V
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco.
Artigo XI
Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.
Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.
(Santiago do Chile, abril de 1964.)
E já que é preciso ser feliz, um belo vídeo para alegrar o nosso dia. Assista no youtube, pois a incorporação foi desativa. Vale a pena. Desejo um ótimo final de semana para todos nós!
http:www.youtube.com/watch?v=ZYL3j27sSH8
(Copie e cole o link, no espaço de navegação da sua internet.)