Em tempos de discussões acirradas, onde confrontam-se verdades radicais e vaidades arrogantes, penso cá com os meus botões: a vida é tão passageira… Ao invés de ficar ali, ouvindo tais discussões, preferiria eu estar com os pés descalços na areia, a contemplar o horizonte. Ao fundo, só o barulho das ondas e nada mais.
Sinceramente, acho que estamos beijando pouco e falando demais. Preocupamos-nos com os porquês das atitudes e das coisas ao invés de nos lançarmos às aventuras das ações…
Quero meus dedos livres dos teclados (diversos) para poder acariciar o corpo de quem eu quiser. Ou fazer deles o uso que eu bem entender… Quero ser livre! Estou cansada das convenções e das satisfações que devemos dar todos os dias!
Palavrórios! E, na maioria, falácias! Tudo sem a menor importância, porque estamos aqui de passagem. O tempo urge. A felicidade não espera nenhum discurso enfadonho acabar. Sucumbe antes…
Quero olhar a lua. Em todas as fases, me encantar com ela. E queimar-me com o sol, das primeiras horas do dia. E amar quem eu bem entender e do melhor jeito que eu for capaz. Quero me dar por inteira e me lançar de cabeça nessa louca aventura de se dar… Quero amor sem limites!
Não me ponham a ouvir achismos, demagogismos, palavras ao vento. Não me chamem para discussões. Não tenho mais tempo para isso. O saco encheu.
Com licença, vou ali ser feliz e não volto.
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