Um situação pra lá de chata:
- Eu lhe disse.
- Não, não disse.
- Disse sim.
- Não, não disse.
Quem nunca passou por uma assim? Acontece… Pequenos aborrecimentos que fazem parte da vida, mas deixam a gente bastante chateado.
Não tem como voltar no tempo. Não há como provar o que realmente aconteceu. Palavra de um contra a palavra do outro. Jamais se saberá, de verdade, a exatidão da história, mas pode-se afirmar, sem medo de errar que trata-se de um mal entendido, excetuando-se, é claro, se houve má fé de alguma das partes.
Um disse, mas o outro não ouviu. Estava distraído. Ou estava concentrado em alguma tarefa e nem percebeu... Um disse, mas o outro não entendeu. Ou entendeu de um modo errado ou divergente. Um disse, mas o outro ouviu e esqueceu. Um achou que disse, ia dizer, mas não disse e esqueceu. Achou que tinha dito... São tantas as possibilidades!
Mas quando isso acontece, o pior não é a rusga em si, mas é o que vem depois. A confiança que é quebrada. A decepção que pode se instalar! A espinha que fica atravessada na garganta… Um mal entendido que pode gerar um grande desgaste com graves consequências!
É preciso não minimizar o poder dos seus estragos e considerá-lo como algo que precisa ser resolvido pelas partes.
Cuidar do que se diz, nessa hora, é muito importante. Um problema específico na comunicação não pode por em risco todo um relacionamento, seja ele pessoal, profissional, afetivo. É necessário respeito, humildade e vontade de superar o ocorrido. Falar sobre é importante. Buscar entender, juntos, o que pode ter acontecido… Mas, principalmente, perceber o que fazer para que mal entendidos assim não se repitam!
Geralmente, essas coisas acontecem porque supomos que tudo está claro… Supor, simplesmente, não é uma boa coisa nas relações. (Aprendi isso, do pior jeito possível!)
Se a situação é importante, ratifique, esclareça. Questione se entendeu, se está lembrando… É mais seguro e eficaz.
(Imagem: Mirassol Mensagens)
“Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros...” (Augusto Cury)
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