(Foto: blog.chatta.it)
Triste é sentir-se só, numa solidão verdadeira!
Não falo daquelas solidões banais, que se resolvem numa roda de amigos ou com um início de namoro… Falo da Solidão, com inicial maiúscula, daquela que não tem mais jeito: instalada torna-se, realmente, terrível de lidar. Tal como uma presença indesejada nos nossos dias!
Só quem a conhece sabe a que me refiro. Você não tem com quem dividir as angústias, os problemas reais, as preocupações que surgem, as tomadas de decisão. Não há apoio, nem porto seguro. Não há mão estendida que segure o tranco. Amigos e parentes têm papel importante, mas paliativo. Para a Solidão verdadeira, só você sabe as respostas e o caminho a seguir…
O irônico é que ela pode acontecer, mesmo quando há alguém ao seu lado… Sentir-se realmente sozinho é um estado, uma percepção, que pode independer de quem está a sua volta. Trata-se, talvez, de missão pessoal a ser cumprida. Coisa sua, de mais ninguém. Ou trata-se de abandono consciente de alguém, que levará esse peso na própria conta… Mistérios!
Sentir-se só, dói, mas fortalece. Endurece. Cria cascos protetores. Erra-se e aprende-se, sucessivamente. Uma história que não tem fim…
Aceitação e resignação, palavras chaves. Não há o que ser feito. Nenhum pedido de socorro, nenhuma receita… E o conforto está em saber que existem várias pessoas nessa mesma situação. É um traço humano que não entendemos… Pelo menos, por enquanto.
Se alguém tem alguma luz, alguma dica, alguma resposta, divida conosco. Também estou interessada…
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