Para afugentar a tristeza, um boa lembrança, daquelas que fazem aquecer o coração e põe um sorriso no rosto... Nem assim!
Meu pesar é tamanho, que nem as boas lembranças conseguem chegar… Talvez o tempo e a rotina façam o que tem que ser feito: alegrar-me!
A verdade é que cansei. Todo mundo cansa. Quando a história teima em se repetir, um sem número de vezes, e a gente perde o horizonte de vista, a gente cansa...
Um bom banho ajuda. Roupas limpas, uma boa noite de sono, um bom prato de arroz com feijão. Talvez, chocolate. Conversa com gente inteligente e, de preferência, iluminada também faz bem! Mas nada disso resolve.
Porque o que precisa ser feito, ou refeito, consertado, está lá dentro da gente mesmo. Tomar as rédeas do próprio destino é para os fortes. Ser dono do próprio nariz não é para qualquer um. A conta é alta. E tem época que a gente fica, assim, tão pequenininho! Frágil…
Ainda bem que sempre haverá um dia depois do outro. E, com o amanhecer, novos raios de sol inundando de esperança a vida da gente! Afinal, viver é um processo incessante de fazer-se, desfazer-se e fazer-se novamente. Às vezes, é bom, mas, às vezes, dói e entristece.
Não tem cura.
Mas escrever sempre ajuda.
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