As palavras “nora” e “sogra” andam muito desgastadas. Viraram piadas na boca do povo! Todo mundo sabe uma (de mal gosto) para contar. Mas a relação existente entre a mãe e a mulher do seu filho está bem longe de ser engraçada.
Engana-se quem pensa que toda mãe tem ciúmes do seu filho. Engana-se, também, quem acredita que é preciso haver disputa entre essas mulheres. O amor do filho pela mãe e dela pelo filho é radicalmente diferente do amor entre o homem e sua mulher! Ora, por que então deveriam competir?
As relações amorosas são sempre intensas. Muitas vezes, exigentes. Cobra-se atenção. Sei que existem mães que cobram mais do que outras. E mulheres que cobram também a atenção exclusiva de seus maridos. Talvez esteja aí a fonte dos desentendimentos. Mas não necessariamente nessa relação triangular, mas nas diferenças pessoais de temperamento e personalidade de cada um.
Toda mãe quer a felicidade do seu filho. E se ele ama alguém, ela deseja profundamente que esta relação dê certo, para que seu filho esteja bem. Não há disputa. A mãe deve sair de cena e dar o palco para a mulher do seu filho, para que o faça feliz, para que sejam felizes juntos!
Mães não precisam de holofotes. Seu amor não precisa mais ser testado. É genuíno. É verdadeiro. Laços entre mães e filhos são eternos. Correm por fora. Ao casal, sim, é necessário todos os espaços e todas as atenções. As mães entendem, ou deveriam entender, essa nova realidade.
A ribalta para os amantes! Mães dividem-se entre os bastidores e a plateia. Ora ajudam, patrocinam, promovem, amparam, ora aplaudem de pé todas as suas conquistas.
Fico feliz quando meu filho está feliz. Se ele está feliz amando alguém, passo a amar, também, esse alguém com todo o meu amor! Simples assim.
Não sei como esse processo ocorre com as mães das filhas. Posso estar enganada, mas acredito que seja bem parecido. Afinal, toda mãe quer o mesmo: ver o filho ou a filha feliz e realizado/a. E, para isso, muitas vezes, precisa retirar o time de campo e deixá-los jogar do seu jeito…
Papel de mãe é ficar na torcida. E se não for assim, que passe a ser! Ninguém merece ter uma sogra! Merece é ganhar uma segunda mãe.
E eu ganhei uma segunda filha. Te amo, Lelê. Feliz aniversário!
Adoraria tb ter vc como segunda mãe, não pelo filho (que nem conheço), mas por seu carisma e astral maravilhosos! Bjo.
ResponderExcluirQue bom, Nina! Estou longe da perfeição, mas confesso que me esforço muito para amar sem medidas e sem cobranças. Também gostaria muito de ter você como segunda filha. Admiro as pessoas que conseguem amar e declarar seu sentimento. Assim como você. Assim como eu. Obrigada pelo carinho. Volte sempre.
ExcluirOlá! Eu concordo plenamente espero que quando chegar a minha vez eu saiba ficar na torcida.
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