domingo, 17 de junho de 2012

“A dor do não vivido.”


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(Carlos Drummond de Andrade)

      Definitivo, como tudo o que é simples.
      Nossa dor não advém das coisas vividas,
      mas das coisas que foram sonhadas
      e não se cumpriram.

      Por que sofremos tanto por amor?
      O certo seria a gente não sofrer,
      apenas agradecer por termos conhecido
      uma pessoa tão bacana,
      que gerou em nós um sentimento intenso
      e que nos fez companhia por um tempo razoável,
      um tempo feliz.

      Sofremos por quê?

      Sofremos não porque envelhecemos,
      mas porque o futuro está sendo
      confiscado de nós,
      impedindo assim que mil aventuras
      nos aconteçam,
      todas aquelas com as quais sonhamos e
      nunca chegamos a experimentar.

      Como aliviar a dor do que não foi
      vivido?

      A resposta é simples como um verso:
      Se iludindo menos e vivendo mais!!!

      A cada dia que vivo,
      mais me convenço de que o
      desperdício da vida
      está no amor que não damos,
      nas forças que não usamos,
      na prudência egoísta que nada arrisca,
      e que, esquivando-se do sofrimento,
      perdemos também a felicidade.

      A dor é inevitável.
      O sofrimento é opcional.

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Esta minha dor ainda dói. É a falta que você faz na minha vida…

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