Ainda ontem era minha a festa de quinze anos. Lembro-me bem. Vestido longo de tecido caro feito na costureira de Copacabana. Presente da Tia Lucy e do Tio Paulo. Combinava com a sandália prateada, também presente de alguém. Família grande, muitos presentes.
Cabelos penteados no salão, unhas feitas, a primeira sobrancelha corrigida com a pinça. E as pernas, pela primeira vez, depiladas! Era a menina entrando para o mundo da mulher! O ritual da debutante.
Durante a festa, meu primo Manoelzinho foi o DJ. Era o mais velho e o mais entendido no assunto. Valsa com os primos. Valsa com o pai. Na falta deste, com o padrasto. Antes, a missa festiva, é claro. Presença maciça da família e dos amigos. Minha festa dos quinze anos: inesquecível!
Até hoje guardo as lembranças num álbum de fotografias. De vez em quando dou uma folheada… Gosto de recordar coisas boas.
Mas estas memórias não vieram à toa. Hoje, especialmente nesta data, o meu filho caçula também completa quinze anos.
Os tempos são outros. Nada de rituais complexos. Nada de festas dispendiosas. Tudo muito simples, muito menos teatral.
A família ficou pequenina. Os presentes pouco numerosos, mas dados com carinho por aqueles mais próximos. E a alegria de se festejar é a mesma!
Um menino que virou rapaz. É este o milagre da vida.
Parabéns, Gustavo! Seja feliz! Sucesso e saúde.
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