E quando as regras forem injustas? Respeitá-las assim mesmo ou quebrá-las, doa a quem doer? Reparou como volta e meia vivemos esse dilema?
Você se encantou completamente. Diagnóstico: apaixonada(o). Olhar brilhante. Sorriso indisfarçável. Quando a gente ama, todo mundo percebe…
Mas a pessoa amada não segue os padrões estabelecidos pela sociedade! Talvez casado. Ou do mesmo sexo. Ou comprometido com alguém bem próximo. Ou a(o) casada(o) é você. Ou é muitos anos mais jovem. Ou mais velho… E então? Recuar e abrir mão desse amor? Ou chutar o balde e se entregar por inteiro a mais louca aventura de amar?
Quem nunca viveu tal situação que atire a primeira pedra!
O amor nos escolhe. De repente, nos arrebata.
Para o sentimento não existem regras. Mas o que fazer com ele, sim! Vai depender de cada um; dos seus próprios valores e personalidade. O preço a ser pago é alto. Exigirá algum sacrifício. Muitas vezes trará mais sofrimento que prazer. É preciso avaliar com calma os riscos e todo o contexto envolvido.
Difícil é fazer a avaliação correta estando apaixonado! Estar dentro da situação não nos permite agir com muita lucidez e com pés no chão. Por isso tantas vezes o amor acaba mal… Destrói mais do que constrói!
Mas isso não é uma regra. Tantas outras vezes o amor diferente é tão maravilhoso como qualquer um outro ortodoxo. Como um vendaval, chega tirando tudo do lugar e o resultado é muito melhor do que estava antes! A acomodação e o tédio das relações desgastadas não são saudáveis para ninguém.
O importante disso tudo é ter coragem. E, principalmente, a constatação de uma real reciprocidade no ato de amar. O amor precisa ser correspondido para valer a pena correr todos os riscos e enfrentar todos os perigos.
Amor de mão única é fraco e só iria lhe expor… Não valeria a pena brigar por ele… Melhor esquecer!
Mas, como como dizem por aí, e com eles faço coro: toda forma de amor vale a pena! Apenas, enfatizo: se for amor de verdade!
Boa sorte.
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