Hoje é o dia primeiro de abril, tradicionalmente conhecido como o Dia da Mentira. Não preciso tecer comentários especificamente sobre o assunto, porque é marca registrada brasileira a tradição de se fazer piadinhas infames, nesse dia. Todo mundo conhece e, provavelmente, já contou a sua também!
Por coincidência, hoje eu estou no jornal A GAZETA, aqui no ES, dando um depoimento sobre os casos de violência sofridos por membros da minha família, no bairro e na cidade onde moramos. E o que me chamou a atenção foi a diferença entre o que eu falei e o que está escrito, afirmando ser o que eu disse! Inverdades.
“Quem conta um conto aumenta um ponto!” Velho e sábio ditado popular. Eu e meu filho mais novo demos a entrevista. A repórter registrou num bloquinho nossas falas e o resultado impresso não foi o que dissemos. Por que faltar com a verdade?
Meu filho mais novo foi assaltado quatro vezes e não cinco como está na reportagem. Será que a jornalista achou quatro vezes “pouco” e aumentou o número para cinco? O outro filho realmente sofreu a violência descrita, porém numa possível tentativa de assalto, na Prainha. Ele não chegou a ser roubado. Foi em Vila Velha, mas em outro bairro.
Isso tudo foi dito para a repórter, que interpretou do seu jeito e escreveu do seu jeito também! Não entendo porque essas incorreções acontecem! Da próxima vez que eu der a entrevista, vou pedir o seu bloquinho para eu mesma escrever a matéria!
Sou fã da verdade. Doa a quem doer. Não gosto que mudem as minhas palavras. Não coloquem na minha boca aquilo que não disse. A violência em Itapoã está grande sim e preocupante também. Mas nem por isso vamos distorcer os fatos para ficarem mais bonitos no jornal!
A verdade é um valor que deve ser buscado todos os dias, em todos os lugares, em todas as ocasiões, por todas as pessoas.
Abaixo aquele sorrisinho amarelo que damos sempre que nos pegam numa brincadeira sem graça, no dia primeiro de abril!!!
O sorriso verdadeiro é, com certeza, o mais bonito.
E tenho dito.
Sem querer desmerecer certas profissões, mas neste caso Denize, estas pessoas vivem do exagero, do ditado popular que citou. Aumentar dois, três ou até quatro pontos se necessários em nome do sensacionalismo.
ResponderExcluir