Conviver e compartilhar.

A vida é dura. Rapadura também é, mas é doce! Portanto, há saída!

Seja qual for seu problema, sua cruz, acredite, haverá luz no final do túnel.

Quando a gente vive mais, acaba aprendendo mais. Experimenta de quase tudo e descobre como o filme termina, antes das cenas finais. E nem por isso perde a graça! Ao contrário, viver é se deixar seduzir! Pode dar prazer.

Em cada porção de ar que se inspira e expira, uma cama de gatos, um emaranhado de fios enroscados em curto... Mas, no final, pode ter certeza, tudo dará certo!

Alguns preferem viver sozinhos; não dividir com ninguém a maravilhosa experiência humana.

Dizem até que acham melhor viajar por essas estradas, na solidão, pelo único prazer de ouvirem as músicas de sua preferência (quase sempre de gosto duvidoso). Tão sós...

Preferem a segurança da sua própria companhia, do que o risco que é viver um grande amor ou ter, ao lado, um grande amigo! Há gosto para tudo! Conviver implica na necessidade de abrir mão do seu próprio egoísmo.

Eu não! Sou o próprio risco e o possível estabaco. Viajar sem alguém do lado, para mim, não faria o menor sentido. É do diálogo que vem o maior prazer. Olhar, mostrar, comentar... Apreciar, aprender, guardar pra sempre na memória! Compartilhar.

Cada um é cada um. Eu prefiro ter um par. Não precisa ser um amor. Pode ser um amigo, uma amiga, uma irmã.

A vida deixa de ser tão dura, quando são dois para carregar!

Eu tenho uma irmã. Às vezes não sei bem se é irmã ou amiga... Lá no fundo, eu bem sei: é um anjo, que Deus pôs na Terra, para que cuidemos uma da outra.

Que mal há se ela escolher as músicas? Temos o mesmo gosto! E em dupla é bem mais gostoso cantar, enquanto o vento nos bate no rosto...

(Para Simone Pazito)