Desde pequena sou apaixonada por dançar. Das mais tenras memórias, estão os meus primeiros rebolados e os primeiros passos, um tanto descompassados, na tentativa de acompanhar as melodias…
Ninguém me ensinou ou me incentivou. A dança veio comigo, de fábrica. DNA resultado da mistura de carioca com soteropolitana. Só poderia nascer dançarina! Não fugi ao esperado.
Talvez, se fosse hoje em dia, eu teria estudado balé, jazz ou similar, mas, naquela época, nada me foi oferecido, além dos LPs e compactos duplos ou simples, para ouvir as músicas e soltar a franga! Uma pequena frustração esta de não ter desenvolvido a habilidade que tanto amo…
Cresci dançando, sambando, me balançando, no ritmo de qualquer som. Quando aprendi que poderia ter um par e que isso era muito bom, não quis mais sair da pista. Só que as oportunidades que tive também foram poucas. Nada de festinhas e grandes badalações! A vida da gente nem sempre nos oferece aquilo que mais gostamos…
A verdade é que nem todo parceiro gosta das mesmas coisas que a gente gosta e, para viver bem, vamos deixando nossas vontades para lá… E vamos deixando de viver a nossa própria vida, para viver a vida do casal…
Mas a dança nunca saiu de mim. E eu nunca deixei de vibrar, cada vez que pude apreciar gente que sabe dançar dar show! Amo filmes com dança. Amo balés, shows e todos os espetáculos que envolvem esta magnífica arte!
Hoje é o Dia Internacional da Dança e, é claro, abro espaço no nosso cantinho virtual, para falar desta minha antiga e sempre atual paixão!
Ainda quero dançar muito nesta vida! Quero experimentar novos passos e ter novos parceiros. Quero conhecer novas pistas e aprender novos ritmos. Que a nossa vida seja sempre uma grande festa e que a gente tenha saúde e alegria para continuar dançando!
(Para Leo Mayne, que gosta tanto de dança quanto eu!)
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