sexta-feira, 27 de maio de 2016

Solidão na noite escura

cão(Imagem: Reprodução)

Não sou imune aos dias cinzentos e frios. Nem às noite escuras e  chuvosas. Entristeço… Sinto-me só.

Tudo mais é ruído ao longe: o carro que passa, uma tv ligada, um aparelho de som, vozes, latidos, buzina. Da janela do apartamento, vejo tudo pequeno e distante.

O silêncio vem de dentro…

Observo o mundo. O meu mundo. E reconheço que falta-me algo.

A chuva que cai mais forte, mistura-se com as lágrimas que rolam, porque não fecho a janela… Deixo molhar. Um dia seca. Tenho esperança!

Os faróis que passam pela rua escura deixam ver as calçadas vazias. Ninguém. Nem mais os cães. Nenhuma voz. Nem tvs, nem som algum. Nada.

Nem eu.

A solidão me levou. Buraco negro na alma…

solidão2

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