O meu amor é meu, de mais ninguém.
Não, não sou tola. Nem posso estar enganada. Porque não me refiro ao universo da fidelidade, das traições ou dos triângulos amorosos, que estão na esfera dos relacionamentos. Refiro-me ao sentimento que sinto. E este é meu e de mais ninguém!
O meu amor tem o meu jeito. Reflexo meu. Amor devotado.
Amo com a cabeça, tronco e membros: por inteira. Muito mais do que com o coração!
Amo o distante, tal como se aqui estivesse. E o sinto presente em meus dias, minhas noites, em todos os meus sonhos. E planos.
Amo com a teimosia das taurinas. Com a perseverança das guerreiras. Com os pés no chão das gaivotas.
Amo meio sem jeito. Sem limites. Sem preconceitos. Sem pensar no que será amanhã. Amo o presente de viver e sentir este amor.
Amo o meu amor reticente… Amo o meu amor eloquente! Amo o meu amor que me ama e me diz, diariamente, assim, para não esquecer: eu te amo.
Como não amar este meu amor, que é só meu e de mais ninguém?
Para sempre, meu.
Amor de sentimento, de pele, de alma, de tantas vidas quanto existir…
Amor de verdade.
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