quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um dia sem celular

celular

Hoje deixei o celular em casa, desde cedo, quando fui trabalhar. Precisamente ficou esquecido sobre a cama, embaixo do edredom, que não guardei.

Confesso que passei o dia com uma sensação mista: liberdade e culpa! Sei que você certamente me entende.

Quando surgiram os primeiros celulares, torci o nariz para a ideia. Pensei: “Deus me livre de ter alguém vigiando meus passos!” Relutei. Não fui uma das pioneiras. Mas, é claro, entrei no circuito. Foi inevitável. Fui convencida que fazia parte do kit básico da vida moderna. Hoje não vivo sem ele.

Mas um dia inteiro sem a companhia do meu Nokia C3 foi mesmo estranho. Não costumo esquecê-lo. Administro a casa e o filho do trabalho, por ele, como tantas mães. E, a todo momento, sentia sua falta. Sobravam-me mãos e dedos.

Sensação de liberdade, certamente! Idas ao toalete e aos bebedouros, sem dificuldades. Nenhuma ligação particular, no meio do expediente, para atrapalhar! Mas…

E se meu filho precisasse falar comigo? Se se sentisse mal na escola? Um amigo em apuros? Meus pais? Procurei evitar tais pensamentos. Afinal, trabalho num local público, com telefone, que, num caso de emergência, poderia ser localizado por quem precisasse…

O fato é que não relaxei o dia todo. O meu lindinho, já um senhor de dois anos e quatro meses, me fez falta de alguma forma. E, aqui entre nós, detesto falar em telefone. Uso mesmo apenas para as necessidades.

E, quando cheguei em casa, verifiquei um tantão de mensagens e chamadas perdidas. Peço desculpas aos amigos que por algum motivo precisaram entrar em contato. Liguem amanhã, por favor, porque com certeza, eu não vou ligar de volta.

Gosto não

2 comentários:

  1. kkkk...Adorei! Nossa, como somos escravos desse bichinho chamado celular, né?
    Concordo que é uma sensação estranha estar sem ele. Liberdade e culpa. É por ai mesmo.
    Mas, às vezes é bacana deixar de lado, mesmo sendo difícil.
    Beijos mil

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