(Foto: Luciene Cortes)
Assisti ao jogo do Brasil, mais uma vez, na casa da minha irmã. É, mais ou menos, uma espécie de ritual supersticioso. Já que a Seleção Brasileira está vencendo, continuarei por lá, na próxima terça, quando enfrentaremos a Alemanha, pelas semi-finais.
Quando o jogo acabou, voltei à pé para casa, pois a distância não é assim tão grande. E aí eu vim reparando nas pessoas: felizes, ainda vestidas com armaduras amarelas e, como guerreiros, com as caras pintadas!
Foi assim, de rua em rua, de praça em praça, de bar em bar. Movimento. Som de vozes e músicas. Televisores das calçadas. Cheiros de comidas diferentes. Buzinas alegres. Gritos de saudação ao país. Meninos (enjoados) com suas bombas juninas. E sorrisos, muitos sorrisos enfeitavam os rostos dos brasileiros que vi.
Percebi que a torcida era única. Não se percebia quais eram os rubro-negros, nem os alvi-negros, nem os tricolores. Eram todos verde-amarelos legítimos. Divergiam, com certeza, sobre a atuação deste ou daquele jogador. Mas era quase imperceptível.
Vi a união dos brasileiros pelo caminho.
Segui em silêncio, com o coração acelerado. Feliz. Senti-me totalmente incluída. Percebi que eu também tinha o rosto pintado e vestia a mesma armadura. Muito boa esta sensação de pertencimento.
Sou brasileira, sim. E com muito orgulho. E é muito bom experimentar este sentimento de comunhão com o próximo.
É bem mais que futebol. É quase santo.
Sábias palavras amiga, é isso mesmo. bjuuus Suelly
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