Amo novela de época. Especialmente aquelas que são fiéis ao momento retratado. Sentirei saudades de Êta mundo bom!
A novela foi escrita por Walcyr Carrasco e Maria Elisa Berredo. Gostei da história e de como foi contada, mas gostaria de salientar alguns pontos.
Filomena, a mocinha, era uma personagem fraca. Durante toda a trama fez péssimas escolhas e não tinha lá muita firmeza nos seus sentimentos. Foi salva pela história, mas com muitas ressalvas. Contribuiu mais pela beleza e formosura de Débora Nascimento, emprestada à personagem.
Já o Cândinho, de Sérgio Guizé, cumpriu o esperado para o papel. Nada além. Contracenando com grandes mestres, como Marcos Nanini (professor Pancrácio e seu irmão gêmeo), Eliane Giardini (Anastácia), Elizabeth Savala (Cunegundes) e Ary Fontoura (Quinzinho), tenho certeza, que não lhe faltaram oportunidades para crescer como ator.
(Foto: Sergio Zalis / TV Globo/Divulgação)
Ressalto, entre aquelas personagens que encantaram, a Maria, de Bianca Bin, e Mafalda, de Camila Queiroz. Maria simbolizou a mulher completa: inteligente, atuante, guerreira, apaixonada, sagaz, mãe e irmã zelosa, insubstituível na trama. E Mafalda, a pureza, a beleza, a dignidade e a justiça, em seu estado “bruto”.
Passada em núcleos urbanos e rural, a novela manteve o ritmo, com várias tramas, que aconteceram e foram se desenrolando, ao longo da história. Pouca coisa deixada para o último capítulo.
Poucas personagens, enredo leve e envolvente, com mensagem otimista. Está aí o resumo de Êta mundo bom!, que deu muito certo, no horário.
Estamos todos carentes de ver e ouvir coisas boas na TV…
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