(Foto: Carlos Gueller)
Na verdade, eu sou de circo! Não no sentido artístico e literal da palavra, mas no seu sentido figurado. Cada dia um espetáculo e eu, ali, fazendo malabarismos para sobreviver!
Todo mundo precisa aprender a se virar. Pelo menos, a grande maioria que não nasceu em berço de ouro…
Quem não nasceu com o fiofó virado pra lua tem que correr atrás do prejuízo, correndo de um lado pro outro que nem barata tonta, pra dar conta do recado. Que nem eu. Talvez você.
A gente aprende rapidinho a ser de circo… Sobrevivência, meu irmão! A necessidade faz o sapo pular! E como gato escaldado tem medo de água fria, a gente vai logo se acostumando a viver na corda bamba e nem estranha mais. Abre os braços, abre a sombrinha, pé ante pé… e vai!
Quando surgem os leões, domamos todos. Sobram alguns arranhões e dentadas, mas fazem parte. Quem consegue sair ileso? Palhaços são os que mais aparecem para infernizar nosso dia. Detestáveis! Saltemos de banda e bola pra frente…
O show não pode parar!
O irônico é que eu detesto pipoca. Estou na contramão do senso comum. Se isso quer dizer alguma coisa? Definitivamente, nada…
Boa sorte, camarada. Bom espetáculo.
Bom dia amiga e colega Denise!Lindo e cerdadeiro texto! Nós temos que ser artistas na sala de aula! Ser técnica não se vai a lugar algum! Sempre procurei usar canto, dança, música, versinhos, piadas....e deu certo. Era uma loucura prazerosa, que incomodava a direção certinha...Desafiei-me, e deu certo!
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