Minha mãe é soteropolitana. Se você não anda muito bem informado, isso quer dizer que ela nasceu na linda capital da Bahia, Salvador! Logo, tenho legítimo sangue nordestino nas veias, ainda que, eu mesma tenha nascido, por força do destino, no Rio de Janeiro, como meu pai.
E é com muito orgulho que eu conto isso para vocês!
Sou brasileira da gema, fruto da mistura do amor de dois jovens que souberam superar qualquer diferença regional, que pudesse distanciá-los, seja geográfica, histórica, econômica ou cultural.
Nasci um acarajé apimentado para ser apreciado com bife e batatas fritas! Com muito samba no pé e fôlego para seguir o trio elétrico, pelo sambódromo ou pelas subidas e descidas da Praça Castro Alves! Nasci com a marca do Carnaval estampada na alma. O segredo é a alegria que contagia! (E sem nenhuma necessidade de qualquer “aditivo”…)
Sinto-me realmente, um tanto bahiana, por parte de mãe.
Quando estou em Salvador, não quero mais ir embora…
A vontade que dá é de morar no Mercado Modelo; fazer todas as refeições na Sorveteria da Ribeira; subir pelo Elevador Lacerda e descer pelo Plano Inclinado… Arriscar-se na Ladeira do Inferno. Passear de ferry-boat até a Ilha de Itaparica, no final de semana. Fazer compras na feira de “Água de Meninos”. Mas isso tudo, depois de pedir à benção ao Senhor do Bonfim, visitando a sua igreja, radicalmente sem pressa.
Ah, Salvador! Terra de amores. De tantos amores. De tantas saudades.
Está na hora de voltar.
Hoje é o Dia do Nordestino. Parabéns para minha mãe, para toda a minha família e para todas as pessoas desta região brasileira, que só enriquecem o país com a sua cultura, a sua beleza e a sua alegria!
Quem sabe a gente se encontra por lá?
OXENTE NÃO É OK!
ResponderExcluirOK = "E APÔIS!"
AGORA SOU EXPERT!