Os primeiros sintomas aparecem no comprometimento da saúde. Um espirro a mais, uma gripe que não cura, taquicardia, dor de cabeça, mal estar…
Então a gente sai da consulta ao cardiologista, ainda carregando os encaminhamentos para exames, que deverão ser, anteriormente, autorizados pelo plano de saúde (mais um aborrecimento!). Talvez esteja com algum problema mais sério... Talvez não.
Mas as recomendações médicas ainda povoam o pensamento: evitar aborrecimentos! Fácil, né? Pode ser que para algumas pessoas seja, até, possível. Não para mim...
As adversidades estão por todos os lados. Problemas sem fim. Quando nem bem resolvemos um, aparece outro! Viver pressupõe vencer obstáculos. Ora, não há como evitá-los.
Diferentes pessoas reagem diferentemente às mesmas situações. O que para uns pode ser insignificante, para outro pode ser fatal. O estilo e a história de vida são determinantes, no jeito com que enfrentamos o que vêm pela frente.
Uma folha de papel amassada jamais voltará a ser lisa novamente! E rasgará com mais facilidade... Papel lustroso, papel cenário, papel manteiga, papel almaço, papel de seda... Cada folha com a sua própria especificidade e com diversos níveis de resistência. Somos como tais folhas.
Impossível não se aborrecer, meu caro Doutor. Impossível não me aborrecer, com certas pessoas e situações que arrumam para mim. Quem disse que a vida é justa?
Melhor autorizar os exames logo e realizá-los com certa urgência. Talvez, assim, algum remedinho desfaça esse mal estar que sinto agora.
Aff! Estou aborrecidíssima!
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