(Foto: Mamãe tá no Divã)
E o filho veio ao mundo. Lindo. inchado. Com fortes pulmões, encheu o Centro Cirúrgico com aquele choro estridente e encantador, que só os bebês são capazes, e que aliviam o coração das mães…
E o filho foi colocado próximo ao rosto da mãe, que mesmo ainda zonza, foi capaz de apreciar a obra mais perfeita da natureza, e que era sua: filho seu! E pode falar baixinho, só para ele ouvir, daquele amor tão grande, que não tem tamanho…
E o filho, ao ouvir aquela voz já conhecida, macia e apaixonada, encerrou o choro e relaxou… Sentiu paz. Compreendeu que aquela que estava ali, seria sua grande companheira, que estaria sempre ao seu lado, iria zelar pelo seu bem-estar e se tornaria seu porto seguro. Para sempre.
Tinha acabado de experimentar o que significa a mãe na vida de alguém… E ele tinha uma, pro que desse e viesse! O elo acabara de ser estabelecido…
O dia era 21 de junho de 1997.
E o pai? Que a sua culpa lhe carregue…
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