(Foto: Facebook/Dilma Rousseff)
Pressão. Tem gente que suporta bem. Tem gente que trava. Adrenalina, suores, pensamentos difusos. Um sistema nervoso inteiro para comandar o corpo em ação. Reflexos. Comandos. Jogadas. É assim a realidade daqueles que ainda estão na disputa. Copa do Mundo é para os fortes.
Quem pensa que jogar em casa é mais fácil está enganado. A pressão é maior! O nervosismo é visivelmente maior. Todos cobram. A vitória precisa vir a qualquer custo. Um país inteiro pressionando… Do morador de rua à presidenta da República, democraticamente, todos juntos (ainda que alguns não assumam) desejam a vitória! Torna-se imprescindível vencer.
Em meio a um time de jogadores atordoados, os melhores também apresentam desempenhos medíocres. É humano. E quanto mais duras forem as críticas, piores poderão ser suas atuações. O que fazer?
Além dos treinos físicos e táticos de praxe, um bom trabalho de apoio psicológico é fundamental, desde a fase de preparação. Contato com os familiares, lazer, investimento em técnicas de relacionamento interpessoal sempre ajudam. A religião também é um ponto importante e deve ser estimulado.
Os meninos se tornam grandes atletas muito novos. Saem de casa. Perdem muito cedo o contato com a família. E, nesse afastamento, deixam de vivenciar valores importantes, na formação do seu caráter e no seu equilíbrio emocional. Conhecem da vida, mas desconhecem os segredos mágicos dos calmantes chás de camomila da mamãe… “Amadurecem” antes da hora, deixando lacunas em sua formação emocional.
Futebol é esporte. Mas Copa do Mundo é coisa séria. O país para. O mundo volta o seu olhar para onde rola a bola… E o foco são eles: os meninos! E quando o país anfitrião é o nosso, todo mundo quer mostrar o melhor, torna-se exigente, cobra-se perfeição. Resultado: pressão máxima!
Não é fácil para ninguém. Torcedor sofre. Impossível manter-se fora do circuito! Nem adianta tentar. Melhor que teste ergométrico para verificar a quantas andas o coração… Unhas roídas, churrasco, sorvete, cerveja, xingamentos para o juiz: tudo serve como válvula de escape. Menos quebrar a televisão, porque o prejuízo é grande.
Que venha a Colômbia! Estamos (razoavelmente) preparados. É o que eu espero…
Sem pressão.
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