Havia uns anos que eu não cabia em mim: faltava alguma coisa... Faltava alguém!
Era um sentimento de busca que não me dava sossego. Inquietude era a palavra. Mas eu sempre soube o que me era incompleto... Buscava a primeira oportunidade para trazê-lo para mim. Estava escrito! Precisava que se cumprisse.
Mas filho é de dois, o que dificulta um pouco as coisas. Confesso que não fui racionalmente seletiva. (Mas quem consegue ser, com as coisas do coração?) E lá estava meu menino: e n c o m e n d a d o! E eu a mais feliz entre todas as mamães.
Nosso caso de amor estava escrito nas estrelas antes mesmo de eu vir a este mundo. Daqueles mistérios que a gente não explica, mas sabe que há.
Meu menino e eu formamos um. Meu filho, meu par. Daí não preciso dizer do infinito amor que sinto, porque não haveria palavra alguma que pudesse descrevê-lo...
Hoje é o seu aniversário: dezessete anos de vida, de sonhos, de luta! Meu filho é um guerreiro. É, sem dúvida, um campeão.
Se eu não puder alcançar todos os meus objetivos, tudo bem. O principal eu consegui: dois filhos maravilhosos e abençoados. Na verdade, somos uma dupla de três. É possível.
(Melhor que a vida de solteira é a vida de divorciada… Sempre ficam os filhos!)
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