Quem me fez rir. Quem me faz rir. Hoje é o Dia do Comediante!

Geralmente esqueço todos aqueles que me magoam e me fazem chorar. (Até porque costumo excluí-los da minha vida…)

Mas aqueles que me fazem rir faço questão de deixar para sempre na minha memória e no meu coração.

Hoje é o Dia do Comediante, oportunidade ótima para lembrar dessa gente que me faz, ou me fez, mais feliz. Afinal, rir é sempre o melhor remédio!

Todo mundo é capaz de listar os grandes humoristas brasileiros, de ontem e de hoje. São profissionais do humor que cumprem, com talento, o seu papel. Mas, entre eles, como não lembrar com carinho especial do melhor quarteto, que já houve ha televisão brasileira: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias?

Assistir aos Trapalhões era sagrado, no final dos domingos. A família toda se reunía na sala, em volta da televisão. Parava tudo. Só se ouviam as gargalhadas ecoando pela casa, pela vila, pela rua toda. Bons tempos aqueles das piadas bobas e politicamente incorretas…

Balança mas não cai! A Praça da Alegria. Viva o Gordo! O Planeta dos Homens. Sai de Baixo. A Escolinha do Professor Raimundo. Tantos programas que serviram de palco para verdadeiros gênios do humor!

E os filmes e desenhos animados? Apertem o cinto, que o piloto sumiu, O Gordo e o Magro, Mudança de Hábito, Pica_Pau, Tom & Jerry…

Teatros de Revista…

Também os sites e blogs humorísticos: Treta, Nao Salvo, Amigos do Forum, Bobagento…

Não faltam assuntos para dar boas gargalhadas.

Situações engraçadas, do dia a dia: quem nunca fez xixi nas calças de tanto rir? Quem nunca chorou de rir? Ficou com soluços?: Sentiu dor na barriga? Rir demais traz todos esses efeitos. Mas vale a pena. Rir é bom demais!!!

Tem gente que diz que muito riso é sinal de pouco siso. Será? Prefiro acreditar que rir nunca é demais. E é o riso que aquece a alma e é capaz, até, de nos tirar da solidão.

Meu compadre Roberto foi o maior comediante que conheci fora dos palcos, das telas e da TV. Ele fazia piada de tudo e tinha uma infinidade de casos engraçados para contar, fosse qual fosse o tema. Ele sabia piadas de cor. Um monte delas. E isso não é lá muito fácil. Era muito divertido estar em sua companhia.

Foi para o céu muito cedo. E no dia da sua despedida, ele, ali, quietinho e frio, foi a única vez que me fez chorar. Não contou nenhuma piada. Foi embora num dia nublado, para viver unicamente nas minhas recordações. E então ele volta a ficar engraçado, porque era a graça que o definia…

E tantos outros amigos com quem ri ainda guardo no peito. Também todas as primas com quem bastava a troca de um malicioso olhar e a gente caía na risada. Aqueles amores que também sabiam fazer a sua graça, nas horas mais íntimas e eloquentes.

Mas a maior parceira de gaiaturas é, sem dúvida, a minha irmã Simone, que tem o humor mais aguçado da família. Desde pequenas, dormindo no mesmo quarto, trocávamos risinhos, risos e gargalhadas, antes de dormir, para desespero dos mais velhos. Até hoje, depois de adultas, nas mais sérias conversas, Simone tem suas tiradas de humor, que não deixam ninguém indiferente. A gente cai na risada!!

E de tanta convivência, minha irmã fez um discículo à altura: meu filho mais velho. E ele soube levar o humor tão a sério, que foi capaz de construir sua vida profissional em torno dele. Culpa da tia!

Todos eles. Todas elas. Todos tão comediantes!

Todos merecem a minha homenagem: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Uma risada carinhosa e agradecida.

Porque fazer rir num país com tantos problemas e dificuldades é coisa de gente muito especial.

Parabéns!