domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pescadora de ilusões…

“(…)O mar escuro
Trará o medo
Lado a lado
Com os corais
Mais coloridos...

Valeu a pena
Êh! Êh!
Valeu a pena
Êh! Êh!
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões...”

pesacadora

É dois mil e treze. Já se passou um mês e mais um pouco, desde que o ano começou. E eu continuo engasgada com as palavras. Elas não querem fluir…

Sentimentos misturados. Ora medo, ora dor, ora harmonia, ora inquietude, ora tristeza, ora vontade, ora solidão. Esta minha humanidade! Para qualquer um já é suficientemente embaraçoso, mas para quem, como eu, que gosta e precisa escrever, torna-se um problema sem fim!

É como se fosse uma caixa de retalhos de lã. Muitos, muitos fios soltos e emaranhados. Quando se abre a caixa, tudo lindo, colorido, com bom aspecto… Mas tente pegar apenas um fio: um rolo só! Assim está meu coração: povoado de emoções diversas.

Ainda lembro da noite de Revéillon. Ele se encheu de alegria pela constatação do final de um ano especialmente difícil… Como também se encheu de esperança no aguardo de dias melhores…

Mas a realidade é tão dura! Luto por manter esses dois sentimentos,  na minha caixa: alegria e esperança, agora que os festejos terminaram e o dia-a-dia chama para a incessante batalha!

Me livrei de sete quilos e de uma vesícula doente. Recomeço, não de onde parei, mas de onde devo estar. As emoções emaranhadas e um coração cansado. A inspiração teima em não voltar. E todas as palavras, como um nó, atravessadas na garganta…

limpeza

Existe uma luz no fim do túnel. Aliás, várias. Escolherei a que mais me convém: quero me apaixonar! Um coração enamorado é milagroso remédio. Coloca tudo no seu devido lugar ou, então, bagunça de vez…

Vou arriscar. Afinal, sou pescadora de ilusões.

Que venha a próxima! Quem sabe, em fevereiro, nem tudo acabe em Carnaval!!

Aceito propostas e sugestões.

café

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