Depois que a árvore de Natal ficou pronta, enfeitada com todos os presentes, fiquei contemplando-a por algum tempo... Quantos presentes!
No meio de todos os embrulhos, já não está claro os que são frágeis, os que são pesados, os que custaram mais, os que custaram pouco, os que deram trabalho para serem encontrados, os mais desejados, os mais bonitos, os mais úteis, os mais caprichados...
No colorido dos papéis, o que está no seu interior fica escondido. É a embalagem que conta! Qual o presente que você escolheria? O maior? O mais macio? O com laço de fita? O que tivesse o invólucro mais sedutor?
Cada pessoa escolheria o presente de acordo com as suas expectativas e com seus valores. Mas, sem saber o que há por dentro, a escolha seria como uma loteria... E rezaríamos para não nos decepcionarmos.
Por mais útil que fosse o presente, poderíamos já ter um igualzinho em ótimo estado... Perderia sua utilidade. O presente do sonho de alguém poderia não ser o dos nossos sonhos.
Enfim, ao escolhermos presentes pela embalagem corremos o risco de nos decepcionarmos. Ou não. Como disse, um risco.
Pessoas são como presentes. Se escolhemos pela embalagem corremos o risco de não gostarmos do seu interior. Decepção na certa! Melhor conhecer o que estamos levando, de verdade, como presente. Embalagem depois de aberta, jogamos fora. Perde seu valor.
Tenho pena de quem escolhe parceiros(as) pelo exterior. Beleza é um valor relativo e efêmero. Uma rosa é bem bonita, mas têm espinhos... E ferem.
Prefiro gente que ilumina com a luz que vem de dentro! Prefiro gente inteligente, parceira, amiga. Gente honesta que faz a diferença. O exterior a gente cuida. Mas o que interessa mesmo é o que passa no seu coração!
E, se eu tiver dentro dele, aí sim, será o paraíso!
Feliz Natal.
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