Sou daquelas que carregam livros na bolsa...
Minha bolsa é um peso só! Todos que a seguram se espantam. Alguns reclamam e fazem careta. Nem ligo. Afinal, carrego uma bolsa de mulher que passa o dia fora. Preciso dizer mais alguma coisa?
E se esfriar? Tenho o casaco. E se chover? O guarda-chuva. Se der mosquito? Está lá o repelente, junto do protetor solar. E se a bateria do celular acabar? Nenhum problema. Carregador a bordo. E se a paisagem for linda demais? A máquina fotográfica não pode faltar. E para que tudo dê certo? Uma agenda para organizar os compromissos...
E eu nem falei na bolsinha com os remédios. E nem da carteira de dinheiro. E nem do próprio celular. E das chaves de casa, das escolas, do portão da casa dos pais... E nem falei dos documentos, das fotografias, dos papelotes de sal e adoçante (vai que precisa!), do fone de ouvido, da lixa de unha, do batom e do lápis de sobrancelha, do bloquinho de anotações e caneta.
E tem mais coisas... Algumas mais íntimas. Mas como a lista já está bem longa, vou parando por aqui.
Mas quando eu disse que carregava livros na bolsa, dizia a verdade. Grandes amigos e companheiros, não há tecnologia que os substitua. Ainda que pesem, que ocupem espaço, não abro mão de tê-los por perto.
Atualmente reveso entre três de conteúdos bastante distintos: A dona das Chaves - uma mulher no comando das prisões do Rio de Janeiro, de Julita Lemgruber; Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, Partes Um e Dois, baseada em uma história de J.K.Rowling, mas a autoria é de Jack Thorne; e Mídias na Educação e Práticas Educativas, organizado por Adriana Maria Tonini e Washington Luis Vieira da Silva.
E, a partir de hoje, estarei carregando mais um: Programa Nacional de Alimentação Escolar no Espírito Santo. Acabei de comprar no evento do seu lançamento. Livro de autoria do queridíssimo amigo Paulo Rodrigues e organizado por Rogério Drago.
A verdade é que na bolsa de uma mulher a gente encontra muito sobre ela. A bolsa diz o que a sua dona é. Têm horas que está bagunçada e precisando de uma organizada. Têm horas que está pronta pro que der e vier e a gente sabe que o que precisamos está lá...
A gente sabe que pode contar com ela... Com o que está na bolsa e com a mulher.
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