Eu juro que queria ser menos intensa. Mas não sou.
Se estou, estou por completo. Se me dou, me dou por inteira. Se desempenho uma função, não sei não dar o o meu melhor…
Fazer pela metade? Nunca. Fingir que não viu? Jamais. Dar um jeitinho? Não eu. Resultado: coleciono admiradores e opositores. Desde novinha, sempre foi assim: amigos leais ou antagonistas de peso.
Sou dedicada em tudo que faço. Não sou infalível. Sem dúvida, erro. Mas, sem dúvida também, procuro corrigir meu erro com prontidão. E não repeti-lo. Aprendo com ele.
Mas quem é assim como eu, sofre mais. Nos estressamos. Nos decepcionamos. E estamos sempre em alerta, prontos para luta. Esperamos dos outros a portura que teríamos, mas ela nem sempre vem…
Eu não colocaria um amor verdadeiro em segundo plano, por exemplo. Eu mudaria minha vida toda para vivê-lo, caso fosse correspondida… E não fugiria de nenhuma raia, se acreditasse que valeria a pena.
Sou intensa. Mas não queria ser assim, cabeça e coração num ritmo alucinado! Cansa.
Quem sabe um dia, eu consiga desacelerar...
(Alguém sabe uma receita?)
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