Havia uma varanda na frente da casa, que dava para a rua movimentada. Vivia empoeirada. A gente quase não ia lá…
Descendo uns três ou quatro degraus, com piso de mármore branco, chegava-se ao nível da calçada, onde havia um portão de ferro pintado de cinza, sempre trancado por um cadeado, e onde ficava a caixa de correio.
A parede da varanda era pintada de azul claro. Nela havia uma mesa de ferro e três cadeiras acolchoadas, que quase ninguém sentava…
Não lembro se havia plantas. Acho que não. Talvez algum quadro pindurado… Faz tanto tempo!
Não recordo dos detalhes. Só da sensação de segurança que toda aquela casa me dava, começando pela varanda…
Era assim a entrada da casa da minha avó, na Rua Porto Alegre, no Engenho Novo. E, hoje, especialmente, estou com uma saudade enorme daquele lugar…
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