Vive-se mais, aprende-se mais. Dentre outras coisas, tornamo-nos, quase, um detector de mentiras ambulante. Fica mais difícil nos passar a perna. A não ser que permitamos, assim, de propósito. Às vezes, fica mais fácil fingir que se acredita… Pura redução de desgaste.
Meu filho caçula bem que arrisca. Ainda não desistiu de tentar aplicar aqueles pequenos golpes (manjados) de todo adolescente... Já até perdeu a graça. Quase dá pena! Mas nem sempre me faço de durona e deixo-o curtir os prazeres da idade, quando o risco é pouco.
Fora de casa, tenho menos jogo de cintura. Sou mais rigorosa e impessoal. Olho no olho e estabeleço, na hora, uma definição sobre a veracidade do fato. E, dificilmente, me engano. Talvez, diante de mentirosos profissionais, pois sei que existem, ou dos psicopatas, exímios na arte de enganar.
Em se tratando de amor, a coisa complica. Amantes que se amam de fato não conseguem mentir. Aliás, nem precisam. Porque a verdade é a base de toda relação. Pelo menos das que valem à pena investir e lutar por elas.
Mentirosos se denunciam com o gestual. Dizem com o corpo, o que não dizem com as palavras. Olhares, franzidos de testa, cruzamentos de braços, mordedura de lábios, rubores faciais... Passe a observar. É um exercício interessante. Se torna mais fácil, com o tempo e a prática.
Só não sei se com essa habilidade você se tornará mais feliz... Ainda tenho dúvidas. Como é mesmo aquela frase? "Me engana que eu gosto..."
Quanto a mim, apesar dos pesares, sempre preferirei a verdade. E lutarei por ela.
Porque sou da geração que brigou por termos voz e vez, sem manipulação e sem amarras!!!
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