Pois o artista David Trumble transformou em “princesas” dez mulheres importantes e que marcaram a história da humanidade.
São elas:
Princesa Anne Frank: Princesa do Holocausto
Uma adolescente judia que foi morta aos 15 de anos de idade em um campo de concentração. Ela tornou-se conhecida mundialmente com a publicação de seu diário póstumo, onde relatou as experiências que viveu com a família escondendo-se dos nazistas nos países baixos.
Princesa Gloria Steinem: Princesa Pioneira
Jornalista americana, nascida em 1934, ela tornou-se conhecida pelo seu engajamento com o feminismo e pela sua atuação como escritora e palestrante, principalmente durante os anos 60.
Princesa Harriet Tubman: Princesa da Abolição
Também conhecida por Black Moses, foi uma afro-americana natural dos EUA, abolicionista, humanitária e espiã da União durante a Guerra Civil dos Estados Unidos da América. Ela lutou pela liberdade, contra a escravidão e o racismo. Após escapar do cativeiro, fez treze missões para resgatar setenta escravos utilizando a rede de ativistas abolicionistas e os abrigos conhecidos como “Underground railroad”.
Princesa Hillary Clinton: Princesa 2016
Uma das mulheres mais influentes dos EUA, atualmente assume o cargo de Secretária de Estado de Barack Obama, e uma forte candidata a presidência dos EUA em 2016.
Princesa Jane Goodall: Princesa da Selva
Britânica nascida em 1934, ela é uma primatóloga, etóloga e antropóloga. Dedicou-se ao longo de 40 anos aos estudos sobre a vida social e familiar dos chimpanzés em Gombe, Tanzânia. Os seus estudos contribuíram muito para o avanço dos conhecimentos sobre a aprendizagem social, o raciocínio e a cultura dos chimpanzés selvagens.
É a mensageira da paz das Nações Unidas, fundou o Jane Goodall Institute e é afiliada ao grupo defensor dos animais Human Society of the United States.
Princesa Malala Yousafzai: Princesa Desafiadora
Malala foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando retornava para casa em um ônibus escolar, no ano passado, ela estava com 16 anos.
Eles tentaram elimina-la por ser uma ativista em prol dos direitos da educação e das mulheres, o que felizmente não aconteceu – ela sobreviveu e reside atualmente na Europa. Ela ganhou o Prêmio Sakharov e o dedicou aos heróis sem nome do Paquistão, com o seguinte dizer ao receber o prêmio: “Algumas crianças não querem X-Box, iPhone e nem chocolate, querem um livro e uma caneta para irem ao colégio”.
Princesa Marie Curie: Princesa Nobel
Foi a primeira pessoa a ser premiada duas vezes com um Prêmio Nobel, de Física. Em 1903, (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade e com o Nobel de Química, em 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio epolônio2. Marie foi cientista polonesa, e exerceu a sua atividade profissional na França.
Princesa Rosa Parks: Princesa da Igualdade
Um pequeno gesto, mas simbolicamente poderoso a fez entrar para a história. Em 1 de dezembro de 1955 em Montgomery, estado do Alabama (EUA), a costureira com 42 anos Rosa Parks, recusa-se a ceder seu lugar no ônibus para um homem branco que exigia o lugar dela para sentar-se. Ela foi presa e multada por recusar-se a levantar, mas foi o pontapé inicial para que um boicote em massa contra as companhias de ônibus locais fosse organizado pelo reverendo Martin Luther King, foi o início de uma reviravolta na história dos EUA e no mundo.
Princesa Ruth Bader Ginsburg: Princesa Suprema
Foi a segunda mulher nomeada para o cargo de Juíza da Suprema Corte dos EUA, portadora de uma potente voz em favor da igualdade de gênero, de direitos dos trabalhadores e da separação entre Igreja e Estado. Em 1996, Ginsburg escreveu a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal dos EUA, e os fez entender que o Instituto Militar da Virgínia apoiada pelo Estado não poderia recusar-se a admitir mulheres.
Princesa Susan B. Anthony: Princesa do Sufrágio
Sufrágio é o direito ou a execução do direito de votar, e Susan foi uma das únicas que lutou pelos direitos das mulheres, isso em meados de 1800, e deixou um legado para as mulheres das futuras gerações.
(Publicado originalmente em Revista Pazes, 22/4/2016)
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