Festejar ou não festejar o Dia das Mães na escola? Claro que sim. Assim como o dia dos pais, dos avós, das crianças… Por que não?
O amor deve e pode ser celebrado! Só fará bem e estreitará os laços. O segredo está em não enfatizar apenas a maternidade biológica, mas a função de mãe e quem está assumidamente neste papel.
Mãe que pode ser a avó, ou o pai, ou a madrasta, ou a tia, ou a mãe adotiva ou seja lá quem assumiu esta atribuição.
Mães que geram na barriga e mães que geram no coração merecem, igualmente, uma homenagem. Pode ser uma canção cantada por um coral de vozes infantis, um teatrinho, um desenho, uma cartinha, um poema, um acróstico, um cartão. Tanto faz. Mas não faz mal nenhum lembrar de quem cuida, zela, dá amor abnegado.
Quem a mãe já está no céu, como estrelinha, tem a chance de agradecer aquela que está aqui na Terra, procurando dar o seu melhor, na tentativa de não deixar vago o seu lugar... E se, por acaso, deixar rolar uma lágrima, durante a homenagem, não lhe fará mal algum. Será lágrima de amor e saudade! Humaniza. É educativa.
Crianças e jovens precisam vivenciar sentimentos. Não devemos privá-los de sentirem emoções e de as expressarem. Ao contrário, devemos incentivá-los, aproveitando as oportunidades. Estreitar os laços familiares só faz bem.
Os educadores precisam, é claro, previamente, levar os alunos a compreenderem que o modelo de família atual é maleável e abrangente, mas sem perder a afetuosidade e o compromisso entre seus membros. E sempre haverá alguém que nos cuidará, na função de mãe.
Respeitando a diversidade e a individualidade, neste contexto, toda a homenagem para as mães será bem-vinda!
Elas merecem!
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