Valdemar era o nome do pai de um amigo meu.
Morava com a família, em Nova Venécia, município ao norte do Espírito Santo. Não o conheci, mas sei que foi um grande homem!
Meu amigo Rosemar de Oliveira é que nos conta:
“Meu pai foi uma figura folclórica em Nova Venécia. Em virtude do grande bigode era conhecido por Valdemar Bigode. Era um tipo que o povo achava que era imortal pela sua grande amizade.
Depois de sua morte, a prefeitura mandou fazer uma pequena calçada perto da casa da minha mãe, com alguns bancos, e colocou o nome de Cantinho Valdemar, que pode ser besteira para alguém, mas, para mim, tem muito valor. Por isso, escrevi algo simples, mas de coração!”
Cantinho Valdemar
(Rosemar de Oliveira)
O poeta é um sentimental
Que canta para não chorar
Dor, saudade e desprezo
São motivos para rimar.
Peço a Deus onipotente
A luz da inspiração
Para expressar com carinho
O que manda meu coração.
Meu pai um dia viajou
Partiu sem dizer adeus
Foi passear no infinito
Num cantinho perto de Deus.
A saudade vai corroendo
É grande a nostalgia
Mas chorar não é homenagem
A quem viveu com alegria.
Lembrar sempre com saudade
Mas nunca lembrar com tristeza
Seu lugar é reservado
No topo da nossa mesa.
Deus sabe o que faz
Vamos agradecer sem chorar
Hoje existe em Nova Venécia
O “Cantinho Valdemar”.
Agradeço com carinho
Ao autor desse projeto
Receba as bênçãos de Deus
Que do universo é arquiteto.
Que o senhor o ilumine
Estou orando com fervor
Para que não falte em sua casa
Saúde, paz e amor.
Deus me fez um simples poeta
Escrevo o que vem do coração
A ausência de alguém
Traz angústia e solidão.
E hoje nesse cantinho
Com poesia e humildade
Quero cantar a tristeza
E sorrir dessa saudade.
Linda homenagem.
Que lindo!!!
ResponderExcluirMuito orgulho desse meu pai.
Obrigada pela postagem!