Adoro cinema. E se o filme é polêmico, aí é que eu curto mais! Quero logo vê-lo para ter a minha própria opinião sobre o assunto. Quando as religiões começam a questioná-lo e, em alguns lugares, a proibir sua exibição, minha curiosidade me impulsiona e eu corro, assim que posso, para o cinema.
Com o filme Noé (EUA, dirigido por Darren Aronofsky , com Russell Crowe, Jennifer Connelly, Emma Watson), foi exatamente assim. Porém, as duas horas e dezoito minutos de duração cansaram bastante. Torci para que ele acabasse logo. Um dramalhão pesado e violento. Chato! Que decepção!
O personagem principal, um fanático, quase doente, não criou nenhuma empatia com o público. Cheguei a torcer para que se desse mal. Aliás, não faltaram cenas de sangue e violência desnecessárias.
O “deus” apresentado (e mantido praticamente ausente) tinha suas mensagens decodificadas pelo próprio Noé. Daí você pode imaginar, não é?
Sabe do que eu lembrei? Daquele filme xarope Waterworld - O Segredo das Águas (um filme pós-apocalíptico de ação e ficção científica, dirigido por Kevin Reynolds e protagonizado por Kevin Costner, em 1995). Água por todos os lados! Enjoadíssimo.
A ideia de representar anjos caídos do céu, os Guardiões, como algo parecido com “transformes” também tirou muito da credibilidade da história. Mas eles até que eram simpáticos. Apesar de gigantes de pedras, deram leveza à história.
Fotografia sombria. Senti saudades das cores. Senti saudade de vida. Senti saudade da Fé!
Bom foi rever Emma Watson e matar a saudade de Hermione (personagem da atriz, na saga de Harry Potter). E encher os olhos com a beleza de Douglas Booth, o Shem, filho de Noé. Mas isso é muito pouco para fazer valer o filme…
De qualquer forma, tenho certeza que alguém há de gostar. Pode ser seu caso. Afinal há gosto para tudo.
E proibir o filme é ridículo. Assim como recomendá-lo também. A meu ver um filminho tosco. Nada mais.
Confira o trailer.
Não convenceu.
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