Desconfio que alguém que pensa incomoda muita gente. E, se esse alguém que pensa, também escreve, então… torna-se mesmo um perigo! “Cuidado com ele. Melhor omitir-lhe certas informações.”
Vez ou outra, sinto na pele a síndrome do marido traído: sou a última a saber! Juram de pé juntos, que já tinham me contado e eu é que esqueci. Fala sério! Mais uma afronta ao meu intelecto. Minha memória pode não ser lá grande coisa, mas existem fatos e fotos que jamais seriam negligenciados. Nunquinha mesmo. Desculpa esfarrapada de quem quis intencionalmente me deixar por fora. Já aconteceu com você?
Tive um namorado que era campeão de fazer isso comigo. Só fornecia as informações que lhe eram convenientes. Em outras palavras, manipulava o namoro, de acordo com seus interesses. Acabou não dando certo. Era fatal.
A manipulação de informações acontece em todas as esferas: entre pais e filhos (e entre filhos e pais), nas relações de trabalho, nas relações interpessoais, na grande midia, nas redes sociais...
A pessoa que pensa assusta! Fácil entender porquê.
Geralmente, os inseguros a temem. Não percebem que, nela, poderia estar uma grande aliada. Dividir informações pode gerar dúvidas e indagações com certeza, mas é um processo muito produtivo e, portanto, positivo. Aumentaria a segurança para que tudo desse certo, minimizando os riscos!
Pessoas não precisam, necessariamente, competir. Podem trabalhar em grupo por uma mesma causa. E, acredite, as chances de tudo dar certo se tornam muito maiores!
Sou das antigas. Acredito que, trabalhando junto, como num time, chegamos mais longe. Boicotar informações entre parceiros nunca foi uma decisão muito inteligente. Aquela máxima que duas cabeças pensam melhor do que uma é verdadeira...
Uma segunda opinião pode fazer toda diferença.
(Viu, meu amor? Poderia ter dado certo…)
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