Uma vez eu escrevi para Rossana que amigos a gente não faz, a gente reconhece. Praticamente, tínhamos acabado de nos conhecer. Não sei se alguém já falou em amizade à primeira vista… Mas foi bem assim com a gente.
De verdade, de verdade mesmo, eu já conhecia Rossana de vista, de muitos anos atrás. Ela cantava na Igreja, durante à missa de domingo, à noite. Depois, eu a via com o namorado, na fila da comunhão. O casal de adolescentes chamava-me a atenção, não sei porquê. Lembro até hoje.
Fui conhecê-la para valer, quando fomos trabalhar na mesma escola. Reconheci-a. O namorado virou marido. E a doçura no olhar da menina de voz melodiosa permaneceu.
Fui apresentada, então, a uma profissional competente, organizada, comprometida, solidária e, principalmente, parceira. Uma mulher inteligente e batalhadora. Uma amiga que sei que fiz pra toda vida.
Mas a vida é sempre surpreendente. Traça planos inesperados pro nosso destino. E é preciso seguir a diante. O futuro já começou e nem percebemos. O que a gente teima em juntar, ele separa…
Já está Rossana de malas prontas para seguir viagem rumo ao sul. O casal edificará a casa em outras bandas. Coisas de trabalho. E quem pode se dar ao luxo de negar oportunidades, não é?
O coração de quem fica, fica apertadinho…
Todos nós lhes desejamos boa sorte e muitas alegrias. Eu ainda acrescentaria que o sofrimento seja o menor possível, já que, com certeza, a saudade o trará…
Comprei dois presentinhos para Rossana levar como lembranças minhas. Mostrarei, em primeira mão, para vocês. Não foi difícil escolher. Afinal, o lugar mais gostoso para se estar com os amigos é na cozinha. Então, escolhi algo que ficasse por lá e que tivesse a minha cara…
Acertei?
Te gosto muito, Rô. Não se esqueça de mim! Muita força, pois fácil não é!…
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