Todo mundo sonha com um grande amor… Um amor tão grande, quanto amarradinho! Um amor sob controle, correspondido, terno e manso.
Quem dera…
Pouca gente tem um amor assim. Ele é raro. Pode-se ter um parceiro(a), um companheiro(a), alguém com quem se divida a cama. Mas quando é Amor (com A maiúsculo mesmo), dificilmente podemos controlá-lo com a razão!
Amor é uma explosão de sentimentos que acontecem ao mesmo tempo, em nosso coração. Dificilmente o entendemos. Algo que consegue ser bom e mau ao mesmo tempo. Amor que alegra, mas faz doer. Amor que aponta ausências e devolve saudades. Amor que vira facilmente desconfiança ou medo de perder. Ah, o ciúme!…
Quem entende uma história de Amor?! A gente não sabe bem como começa, nem como se mantém. Amor que vence adversidades. Amor que causa danos irreversíveis. Amor que dá brilho à vida. Amor que mata.
O Amor lhe desafia os valores. Bagunça suas convicções. Expõe-lhe ao ridículo! O Amor é ridículo…
Perigoso.
Passa o tempo, mas não passa o Amor. A gente procura sufocá-lo. Fingir para si mesmo que é o fim. Ledo engano.
Uma hora qualquer o telefone toca, o coração dispara e dane-se a razão! Que venham os suores, os sorrisos, toda a santa insanidade! Que venham os tremores nas pernas, a secura nos lábios, a doce irresponsabilidade de se derrubar as estruturas!
Amor que não se explica. Que não acaba.
Talvez já venha de outras encarnações…
Só se for!
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