Definitivamente não gosto de enfrentamentos desnecessários. O meu silêncio já diz tudo!
Sou daquelas que me esquivo das discussões, especialmente quando envolvem pessoas queridas. Prefiro calar e conversar com meus botões.
Eu sei que muito se perde nesse jeito de vivenciar os conflitos. Muitas vezes acaba-se alongando os mal-estares e promovendo os mal-entendidos. Pouco se fala, pouco se esclarece, pouco se explica… Mas que fazer, se sou assim?
Bater de frente só se for para defender alguém ou algum ponto de vista. E aí defendo minhas verdades até esgotarem-se os argumentos ou, simplesmente, se for convencida do contrário. E nesta luta, sou uma taurina legítima, assumidamente teimosa!
Mas se, ao contrário, eu me calar, me afastar, sumir de vez é porque o combate me traria muitas dores e dissabores; geralmente, com quem eu prezo e respeito. Prefiro jogar a toalha.
Injustiças, desprezo, comentários maldosos ou infundados, displicência, abandono… São tantas coisas que me ferem por dentro! Talvez por auto-preservação eu prefira a solução mais rápida e, talvez, não menos dolorida: o silêncio e o afastamento.
Quem me conhece já sabe. E acho que já estou muito velhinha para mudar.
Se me quiser por perto, não me decepcione.
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