(Foto: Reprodução)
A gente segue pela vida acumulando experiências e aprendizagens. Mas não está sozinho. E é, exatamente, nessas relações com os outros que vamos adquirindo nossa bagagem.
Para temperar nossas ações e reações, contamos com um leque de sentimentos à disposição, que ora nos faz rir, ora nos faz chorar, ora nos faz chorar de rir... Porque nada é muito claro, nem definido, nessa área. Tudo é muito pessoal e determinado pelo que vamos construindo com o que vivenciamos.
Amamos loucamente e levamos um chega para lá de quem nos era mais caro. Recebemos um gesto de carinho daquele que nunca esperaríamos. Porque as pessoas nos surpreendem. Quase todas. São surpreendentemente imprevisíveis.
Apostar numa relação é praticamente queimar a mão no fogo. Melhor não arriscar e apenas viver os bons momentos do presente, porque é ele o que realmente temos. A decepção caminha lado a lado com a expectativa, em retas que não são paralelas...
Pior que o desencanto com o amor é com uma boa amizade. Penso que é mais doída. O amor é chama que arde e, muitas vezes, inflama e queima rapidamente. Se esvai. Quanto a amizade, espera-se mais. Cumplicidade. Afinidade. Companheirismo. Fidelidade. Se não vêm, a gente decepciona-se por inteiro e fica procurando entender o que houve.
Acontece que as relações são vias de mão dupla. Até as amizades. Pode-se dedicá-la a alguém que não nos dedica o mesmo sentimento em reciprocidade. Daí a possibilidade de uma decepção, da falência de uma amizade que, verdadeiramente, nunca existiu. Difícil saber...
A gente só sabe mesmo é que viver é colecionar encantos e desencantos. E que deve-se aprender, o mais rápido possível, a descartar aquilo - e aqueles - que não merecem o nosso sofrimento, para seguir a diante.
Viver vale a pena. Viver vale o risco.
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