(Imagem: Reprodução)
Sinal que crescemos é quando passamos a gestar a nossa própria vida. Tornamo-nos, assim, independentes. E isso é tão bom, quanto assustador.
Ser independente não quer dizer estar isolado da família, do mundo, de tudo, até porque isso seria praticamente impossível. Vivemos em sociedade e precisamos construir nossa independência dentro dela, conquistando nosso próprio espaço, através dos nossos próprios meios de sobreviver e apoiados em bases estruturais e emocionais sólidas. Fácil? Nem tanto.
"Independência" é um conceito elástico e bastante relativo. Conheço crianças e jovens bastante independentes e adultos, ao contrário, submissos. Portanto, esse conceito vai além de "estar formado, ter casa própria, carro e conta bancária".
Eu conceituaria independência como uma postura de vida, onde a própria pessoa vai atrás daquilo que precisa para viver; algo como um "auto-protagonismo". Entretanto, é claro, que a autonomia é sempre maior quando se auto financia. Mas as pessoas com essa característica logo se organizam para esse fim. Como causa e consequência.
Tantos anos trabalhando em Educação, acredito que "buscar a independência", desde cedo, é um traço de personalidade. E a gente consegue perceber, em simples conversas, com jovens e, até, com crianças. Percebo naqueles que dizem querer logo aprender a dirigir automóveis ou pensam em fazer longas viagens. Também naqueles que estudam com afinco visando uma carreira específica e naqueles que falam em construir seu futuro e fazem por onde.
Porém há pais e mães que são como âncoras nas vidas de seus filhos. Na verdade, eles é que não são independentes emocionalmente. Depender do amor do outro é a pior forma de submissão. Para ser independente é requisito básico a autoestima positiva.
Ame-se primeiro, para depois amar alguém. E como quem ama, cuida, cuide-se. Leve a vida, com independência e responsabilidade. Afinal, tudo nessa vida pode ser aprendido, até a dar este passo.
Aproveite a data e resolva ser (mais) feliz, com as suas próprias escolhas.
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