(Ilustração: Lumi Mae)
Quando a gente ama, compartilhamos as alegrias das vitórias e sucessos do ser amado. Se isso não acontece, sinto dizer, mas não há companheirismo, nem amizade, muito menos, amor.
Acabei de assistir ao filme "Escritores da Liberdade", o qual eu recomendo, porque é mesmo incrível, e uma das cenas remonta-se a esse tema. Não vou entrar em detalhes para evitar spoiler, mas a situação fez com que eu viajasse no tempo e revivesse algo que já aconteceu-me. E não foi bom. Nem para relembrar...
Quando estamos felizes, precisamos de alguém para repartir nossa alegria. Assim ela duplica-se e dura mais. Torna-se mais intensa e significativa. E quem melhor do que a pessoa que nos ama e está ao nosso lado para essa tarefa? Ninguém.
Mas quando essa pessoa não vibra? Não reconhece nossa conquista? Ao contrário, inveja-nos, diminuindo os resultados alcançados com o simples objetivo de reduzir nosso brilho? Disputa de egos não cabe numa relação amorosa. Sem cumplicidade, sem companheirismo, sem amizade: sem amor! Lamento informar, mas é sintoma que algo muito errado está acontecendo... Acabou o encantamento.
Ainda que pessoa tenha uma autoestima baixa, mesmo assim, se nos amar, vibrará por nós e por nossas conquistas! É fato. Já assisti a este filme antes, na minha própria vida... Conheço o final. E não é feliz.
Não há o que ser feito. Ninguém pode mudar o coração de ninguém, nem suas emoções genuínas. Mas podemos trabalhar nossos próprios sentimentos e passarmos a compreender que a tal pessoa, talvez, não seja merecedora do nosso amor.
Melhor estar só do que mal acompanhada. O que pode significar fugirmos das relações que possam fazer-nos duvidar do nosso próprio valor! Amemo-nos primeiramente.
Como diria o filósofo Roberto Carlos, "eu só vou gostar de quem gosta de mim"... Boa receita.
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