Têm horas que me pego rindo sozinha… Lembranças que vêm, de repente, e roubam-me algum sorriso. Olho ao longe. Claro que o pensamento voa para você.
Faz tempo que não nos vemos. Sempre nos falamos… Mas aquele cheiro de pele está fazendo falta… Também fazem falta os beijos que abriam as portas para que o desejo determinasse o ritmo das estripolias amorosas.
Ah, como você faz falta!
E a gente já riu muito… Também já chorou. Já falou sério. Já combinou e descombinou fazer acontecer tantos sonhos! Tantas viagens… Uma casinha branca, naquela cidade especial… Lembra disso? Nunca esqueci.
Lembrar de você sem nunca ter esquecido… Isso é possível?
Sentir saudades do amanhecer até o outro dia, porque todos os sonhos são seus! Você está neles… Saudades sem fim. Sem limites. Sem tempo. Em todo o tempo…
E aí, de repente, me pego sorrindo da gente. Daquele tempo distante. Daquela coisa estranha que ainda existe entre nós: Amor. Guerreiro. Combatente. Sobrevivente.
Afinal, esperança é mesmo a última que morre…
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