Sempre que passo por lugares movimentados, fico olhando as pessoas. Cada uma delas. Gosto de observá-las e ficar imaginando quem são, de onde vêm, para onde vão, como vivem, quais seus maiores problemas, seus jeitos de ser … e por aí a fora!
Algumas me dão pistas, pelo modo de vestir, como expressam-se, como conversam, comportam-se, principalmente pela expressão facial.
Sempre penso que as milhares de pessoas que já passaram, significativamente, pela minha vida são em número muito menor, comparado ao número de pessoas que já passaram, esporadicamente, por mim: as já dividiram o mesmo ônibus, a fila do banco, as outras turmas da escola, a mesma manhã na praia, a missa, a visita ao shopping, a sessão de cinema, a parada do Dia da Independência…
Quanta gente maravilhosa e especial eu deixei de conhecer! (E jamais conhecerei nesta vida.) Gente que, certamente, poderia ter me acrescentado! Amigos que não fiz… Amores que não conheci, nem beijei, nem me deram prazer ou me fizeram sofrer… Nem parceiros de dominó. Gente que me fez falta!
Com algumas pessoas, convivi muito pouco. Mas o suficiente para guardar lembranças e sentir saudades. Com outras, dividi anos inteiros. Sucessivos. E nunca mais tive notícias! Nem com a ajuda da internet. Com poucos, muito poucos, caminho por essa vida a fora… Quero-os sempre comigo.
Triste mesmo é constatar certas mudanças em pessoas queridas! Modificações que não gostaríamos. Transformaram-se em pessoas desconhecidas, aquelas que moraram, um dia, no nosso coração e frequentaram a nossa vida... E estas não gosto nem mais de observar. Quero distância.
Gente convive com gente. Deveria, portanto, ser mais paciente, ser mais complacente, ser mais solidário. De mãos dadas, como companheiros de jornada, o que realmente somos, viveríamos num mundo mais humano, bem mais fácil para viver...
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Vocês são gente de primeira qualidade!
DoceDeni rumo ao primeiro milhão de acessos!
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