A gente procura estar inteiro, sem exceções, mas certas coisas ou situações fazem com que nos defrontemos com nossas limitações e, então, a gente percebe que não há como viver sem abri-las... Exceções, não vivemos sem elas.
Não aceitamos provocações, mas quando vêm do nosso chefe... Como não engolir os sapos, em tempos de empregos tão escassos?
Não aceitamos controle, mas quando é exigido pela nossa rotina de trabalho, como evitá-lo?
Não gostamos que nos coloquem cabresto, mas se for imposição dos nossos pais, maridos, seres amados? Submissão na certa... O amor também pode escravizar!
Nos submetemos por falta de dinheiro. Por falta de conhecimento. Por falta de amor próprio…
E, finalmente, toda liberdade nos é cerceada quando temos os filhos… Filhos são para sempre. Cuidados sem fim. Dias e noites, em todas as estações.
A vida nos impõe... Se cuspimos para o alto, nos cairá na testa! Inevitável.
Portanto, melhor não vivermos propagando verdades que são relativas, como se fôssemos os tais, quase deuses, arrogantes!
A gente até tenta ser livre, embora dificilmente consiga. A gente até tenta ser descolado, mas reproduz uma série de valores ultrapassados e hegemônicos. E até consegue ser feliz, se compreender que felicidade é percurso e é alcançada dia a dia.
Somos seres relativos. Não somos o que gostaríamos de ser. Somos o que conseguimos. Só espero que sejamos o nosso melhor possível!
Porque, muitas vezes, nos falta coragem. Ou amor. Excelentes combustíveis.
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